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"Ansiedade- Estado de perturbação psicológica causado pela percepção de um perigo ou pela iminência de um acontecimento desagradável ou que se receia; opressão; angústia"

Aquela doença tão comum na sociedade.

Devon.

O apartamento realmente não era o mais top do lugar, uma boa pintura ia fazer uma diferença e talvez se eu mudasse alguns móveis aquele lugar ficaria com uma aparência melhor.

Por sorte meus pais tinham um compromisso e não puderam vir comigo para Devon, então os meninos ficaram encarregados de vir comigo, o que era totalmente desnecessário.

- Sério Lia?! – Peter questiona quando analisa todo o apartamento. Estava na cara o seu descontentamento.

- Katherine me proibiu de falar algo sobre isso, mas já sabe o que penso – Hugo diz quando deixa a última mala no canto da sala e logo recebe um cutucão de Kathy.

- Acho que ele vai ficar ótimo se você fazer algumas mudanças – Kathy da de ombros e vai analisar os outros cômodos.

- Também acho! – Me jogo no sofá e logo me arrependo, provavelmente tinha quebrado alguma coisa. Realmente precisava trocar os moveis.

- Quer que eu te leve para o hospital?! Assim você já conhece onde vai trabalhar – Noah ri da cena com o sofá.

- Pelo menos o hospital não fica longe, idiota – Digo irritada e ele gargalha. Eles tinham se acostumado com o luxo, não tiro a razão deles, mas depois de passar quase um ano em lugares tenebrosos e agora isso era um luxo – E o bairro não é ruim.

- Um carro vai ficar aqui – Hugo diz depois de analisar mais o apartamento com Kathy.

- Não precisa! – Nego rapidamente e ele suspira – Eu alugo um aqui, não se preocupe.

- Amélia – Peter diz em alerta.

- Vai ficar com um carro sim! E não quero discussão – Hugo diz irritado e me joga a chave – Fica com o classe G.

Sabia que ia arrumar briga se eu negasse mais uma vez, então apenas concordei e ele assente com um leve sorriso no rosto. Já ia sentir falta dele novamente...

Os quatro não ficaram por muito tempo, todos tinham tarefas a ser feita também e levava algumas horinhas para voltar para casa, então até o fim da tarde era só eu e meu velho apartamento.

Liguei minha música e comecei a arrumar aquele lugar, o que conseguia pelo menos, mas fui percebendo vários erros que tinha cometido e talvez eles estivessem certo sobre ser precipitada e pegando qualquer apartamento.

- Cadê a cama? – Pergunto para ninguém em especifico. O apartamento vinha com alguns móveis, mas não me lembrava de ter alguma informação sobre não ter uma cama no anúncio.

Comida.

É claro que não ia ter comida ali, o fogão não estava em um bom estado e talvez a única coisa que salvava ali era a geladeira.

Agradeci mentalmente por ter um carro agora e sai atrás do que precisava para passar a noite ali, começaria a trabalhar amanhã e não poderia dormir naquele sofá deplorável.

A cidade era bem tranquila, o clima estava mais do que agradável e sorrio pensando que talvez essa foi uma ótima escolha, mas ainda era muito cedo para ter certeza.

Mais uma vez acordo antes do despertador e minha rotina de repetição de etapas cirúrgicas começam enquanto terminava de arrumar minhas coisas e enfrentar uma nova área de trabalho e uma equipe.

Hello Doc.  • Concluída •Onde histórias criam vida. Descubra agora