• Twenty Four

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Sammy Wilk

Desde a briga no estúdio, eu não tenho conversando com o Gilinsky. Eu nem me preocupei em procurar também, queria mais é que ele se fodesse junto aquele projeto de namorada.

— Já está pronto, Sam? — ouvi a voz de Melanie me gritando.

— Já! — gritei de volta.

Sim. Eu estava pronto, e já fazia mais de uma hora que eu estava esperando ela se arrumar.

— Como estou? — ela perguntou aparecendo na sala de estar.

— Completamente linda. Como sempre! — me levantei sorrindo e deixei um selinho em seus lábios.

Iríamos para a festa do Taylor. Aquilo sempre pegava fogo, e sem sombra de dúvidas, não perderíamos. Assim que abrimos a porta de casa, tivemos um supresa, Nate estava esperando encostado mo meu carro.

— Você vai me levar para a festa. — Skate determinou.

— Achei que você ia com o Gilinsky. — retruquei.

— A puta do Gilinsky não quis me levar. — ele resmungou jogando o cigarro no chão e pisando em cima dele para apagá-lo.

— Por que a Madison não quis te levar? Você é o único que gosta dela. — perguntei, fazendo uma careta, estranho aquilo.

— Quando eu digo a puta do Gilinsky, eu quero dizer que o Gilinsky é uma puta, não que a puta do Gilinsky é a Madison, até porque a Madison é uma puta mas eu não vou ficar falando por aí que a Madison é uma puta.

— Ok. Eu vou fingir que entendi tudo o que ele falou, e vamos entrar no carro e vamos para a casa do Taylor. — Mel respondeu apontando para o meu carro, tirando Skate da frente e entrando no banco do carona.

— Ah, eu não gosto da Madison. Só não arrumo briga por causa dela. Não vale a pena, afinal. — ele deu de ombros, se virando para entrar no carro. — Por que eu tenho que ir atrás? — abriu a porta e entrou resmungando.

— Porque eu sou a namorada do Sammy. — Melanie respondeu.

— Não seja por isso. — ele resmungou e se virou para mim quando entrei. — Sammy, quer namorar comigo? Juro que nunca vai faltar amor e maconha na sua vida.

Liguei o carro rindo e balançando a cabeça, sendo acompanhado por Melanie.

— Claro, meu sonho é namorar você.

— Eu sempre soube que Skammy era real. — minha namorada disse me fazendo rir.

— Agora, saia da frente, Melanie. — disse Skate, batendo no ombro da Mel.

— Não. Agora nós já chegamos na casa do Taylor. — eu respondi.

O caminho era tão curto, que eu nem sei o motivo de ter ido de carro. Acho que a preguiça de andar falando mais alto. Quando chegamos na casa do Taylor, não tinha muita gente lá não, Nate ficou na sala com os meninos enquanto eu fui para o jardim. Era sempre melhor ficar por lá.

Alguns minutos depois o Matt veio conversar conosco, ele tinha uma feição estranha. Mas nem perguntei o porquê.

— Que bom que você já conheceu o meu fornecedor. — Nate apareceu novamente.

— Que fornecedor? — perguntei, fazendo uma careta.

— Ele. — apontou o dedo para o Matt. — Ele me vende a melhor erva da região. Tem uma plantação em casa e tudo.

— Eu não sou fornecedor de ninguém, não. — Espinosa respondeu arregalando os olhos. Enquanto eu e Melanie estávamos segurando a risada.

— Claro que é! — Nate respondeu passando o braço em volta dos ombros de Matt. — Eu fui na sua casa ontem buscar uma encomenda grande. Não tá lembrando, não?

— Eu não vendo drogas para ninguém. — Matt respondeu arregalando mais os olhos ainda.

— Vende só para mim. Eu tenho exclusividade. Ahhhh, por falar nisso, eu esqueci a encomenda em casa. Merda! — Skate falou e de repente soltou Matt de abrupto, saindo correndo.

— Eu juro que eu nunca vendi drogas para ninguém. Nem consumo.

Tanto eu quanto Melanie não aguentamos, tivemos que rir da cara do Espinosa.

Grace Davis

Eu não fazia a mínima ideia do eu estava fazendo em outra festa desse povo. Eles era meu amigos, e eu adorava-os. Mas tinha certeza absoluta que a assombração do Nate iria estar lá para me atormentar.

A minha preguiça estava tanta que eu fui se pijama, sim de pijama da Minnie. Quando cheguei lá, Nathan ainda não estava por lá. Graças à Deus! Eu conversei com Lexi, que adorou a minha roupa, e com o Taylor, casal de retardados.

E a minha alegria durou pouco, porque eu vi Nathan chegando na festa, com a camisa, ironicamente, combinando com a minha roupa. Ele tinha as mãos para trás, e parecia ter algo escondido nas costas. Mas não dei ideia, corri dele o máximo que pude a festa inteira.

Eu não estava aguentando mais a abstinência, e sabia que ele deveria ter um pouco de maconha com ele. Mas não iria atrás dele não, não queria correr o risco de dormir com ele novamente.

— Oi, Gracinha. Finalmente parou de correr de mim? — tomei um susto ao sentir sua respiração no meu ouvido. Tive um descuido e acabei não vendo-o vindo para perto de mim.

— Vê se me erra, garoto. — disse, de saco cheio dele andando atrás de mim.

— Eu trouxe esse presente para você. — ele tirou a coisa que estava escondida nas suas costas. E meus olhos chegaram ao brilhar ao ver o que era. Era um saco cheio de erva, de primeira. — Agora que você já roubou a minha maconha, você pode, por favor, abusar do meu corpo agora, minha ervinha?

— Eu vou levar isso para a minha casa. — peguei o saco nas mãos dele e corri para fora da casa.

— Se você não vai abusar de mim, me devolve a minha erva. — ele gritou atrás de mim.

Eu saí correndo pela rua, isso devia ser uma duas horas da manhã, e eu morava perto da casa do Johnson, era perto, mas não tão perto. O único problema era que o Nathan corria mais que eu, nisso ele conseguiu me alcançar e me puxar pelo braço.

— O que você está fazendo? — perguntei olhando fixamente dentro de seus olhos.

— O que está acontecendo aqui? — ouvimos uma terceira voz, um pouco mais grossa e masculina.

Quando viramos para trás e olhamos, tivemos uma surpresa. Era um policial. Era a porra de um policial. E eu tinha um saco cheio de maconha comigo.

— Olha só, Peterson. Olha o que temos aqui. — outro policial apareceu falando com o parceiro, olhando diretamente para as minhas mãos.

E eu podia sentir o meu sangue gelar naquele mesmo instante.

— Algema todos os dois. — o tal de Peterson ordenou.

— Vocês estão presos por porte de drogas, tem o direito de permanecer em silêncio, tem direito a um advogado e tudo o que disser será usado contra você. — o policial loiro disse, antes de me algemar e depois algemar o Skate. Sem deixar que nenhum de nós dois dissesse nada.

Eu estava sendo presa. Presa! Fodeu.

Broken || MagconOnde histórias criam vida. Descubra agora