• Twenty Six

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Capítulo dedicado à magcowin e BabeB3ar! Vocês moram dentro do meu ❤️

Skate Maloley

Eu estava deitado na minha cama, na minha casa, quando escuto um barulho estridente de choro. E fiquei pensando, que caralhos é isso?

Levantei da cama, e sai devagarinho do quarto, caminhando pelo corredor, em direção à aquele choro que aumentava a cada passo que eu dava. Eu acabei parando em frente à última porta do correndo, é meio hesitante eu acabei abrindo-a.

Eu tive uma supresa enorme quando eu abri a porta e me deparei com um quarto completamente branco, cheio de pelúcias, e com cinco berços. O choro estava bem mais alto lá dentro, e tive outra supresa quando olhei para o canto direito e vi ela lá. Minha Gracinha. Com dois bebês no colo, embalando-os, enquanto um chorava altamente.

— Amor, você pode pegar a papinha do Matt? Eu acho que ele está com fome. — ela disse olhando para mim com um sorriso. Parecia com ela, só que diferente. Seus cabelos estavam em um tom de castanho escuro, e a mesma aparentava estar mais velha. — Amor, você pode ir logo? O Matt tá chorando muito, e o Taylor quer dormir. Daqui a pouco o Cameron, o Nash e o Aaron acordam com essa agitação toda. — apontou para os berços. — Eu já deixei a maconha separada em cima da mesa pra você fazer a papinha. Vá logo.

Minha cabeça estava girando enquanto eu ainda estava parado na porta, com minha mão segurando a maçaneta. Quando eu ia responder alguma coisa para ela, eu sinto alguém me sacudindo e chamando o meu nome.

Quando eu abro os meus olhos, a primeira coisa que vejo é a cara do Taylor bem próxima da minha. Levanto de abrupto, fazendo-o cambalear para trás.

— Caralho, Taylor! — me sentei, naquele colchão duro da prisão, sentindo minha cabeça doer.

— Você não acordava de jeito nenhum! — ele ralhou.

Olhei para o lado e vi que ainda estava preso, eu só não entendi porque ele estava ali. E porque o Matt estava ali, chorando.

— Que diabos vocês estão fazendo aqui? — perguntei, vendo Caniff se sentar no chão, ao lado do Espinosa que chorava como se o mundo fosse acabar.

Talvez viesse daí o choro do meu sonho. Graças à Deus aquilo era apenas um sonho. Imagina eu, casado com a Gracinha, e com cinco filhos? Tá doido.

— Viemos te tirar daqui e acabamos sendo presos também. — Taylor respondeu dando de ombros.

— Eu quero ir embora. Eu quero a minha mãe. Alguém pode chamar a minha mãe, por favor? Mãaaaae! — Matt implorou em meio à soluços. Seu rosto estava vermelho e molhado do tanto que ele chorava.

Eu já tinha esperanças de ter saído daquele lugar ali, desde que eu liguei para o Jack e a Blue atendeu, prometendo que viria me tirar daqui. Agora, eu acordo na paz, e vejo esses dois trombadinhas aqui? Que isso, meu Jesus? Ainda por cima, um retardado que tá chorando querendo a mãe.

Ficamos alguns minutos calados, ouvindo apenas o som do choro de Matt, até que que um policial parou na nossa cela e abriu. Nos levantamos, achando que era a nossa hora de sair. Mas estávamos completamente enganados, só vimos Cameron, Nash, Sammy e Hayes sendo jogados dentro da cela.

Blue Wright

Fomos tentar tirar Nate, Taylor e Matt da cadeia. Mas as coisas só pioraram, quando eu e Jack, agora acompanhados de Aaron, voltamos no departamento de polícia.

Quando chegamos lá, nos três tentamos argumentar com o chefe de polícia de todas as formas, mas de uma maneira que não fosse ofensiva, mas sim calma. Nenhum de nós três queríamos correr o risco de sermos presos e termos nossas fichas sujas.

Só que o tiro saiu pela culatra, pois não sei como eles ficaram sabendo, mas Cameron, Nash, Sammy e Hayes apareceram lá também, causando um maior furdunço. Xingaram o homem de ladrão, de impostor, de injusto e tudo mais. O que resultou? Os quatro também foram presos. O que fez nosso trabalho de tirá-los dificultar com um pouco mais.

— Aqui, seu policialzinho de merda. Da pra parar de fogo no rabo e liberar meu irmão e os meus amigos? — tomamos um susto ao ver Karol entrar furiosa dentro da sala.

Como é que esse povo sabia que esses meninos estavam presos? Não avisamos à ninguém, e isso não vazou na imprensa.

— Do que você me chamou, mocinha? Isso é desacato, você deve ter um pouco mais de respeito por uma autoridade. — o homem, que eu estava cansada de olhar para a cara dele, respondeu a Karol no mesmo nível.

— Autoridade de cu é rola. Liberta os meus amigos logo, seu porra. — a irmã de Taylor rebateu, brava. Deixando nós três assustados, e prevendo o futuro.

— Marcel! — gritou o policial que entrou em um segundo. — Prenda essa mocinha por desacato também.

— Ninguém vai tocar em mim não! — Karol respondeu, fugindo do policial.

Ela tentou correr, espernear, mas não conseguiu fugir de ser presa. O que nós prevíamos, pois aconteceu exatamente a mesma coisa com os outros.

Assim que o policial tirou a Karol de lá, eu me sentei na cadeira em frente ao chefe de polícia. Que me encarava. Eu abri a minha bolsa e peguei a minha carteira, tirando o talão de cheque lá de dentro. Eu o preenchi com um valor alto e assinei.

— Esse valor é o suficiente? — perguntei, colocando o cheque na frente dele.

Eu estava morrendo de medo, por mais que parecesse confiante. Aquilo era crime. Eu estava subornando um policial, e poderia ser presa por isso. Mas eu percebi que aquele ali não tinha nada de honesto, então resolvi tentar.

— Marcel! — ele gritou olhando para o cheque. E eu senti meu sangue gelar, olhando para o Jack e o Aaron que me olhavam com medo. Mas para o meu alívio, ele continuou assim que o policial entrou. — Solte-os. Acho que eles já aprenderam a lição.

Olhei para o Johnson e para o Arron novamente, e me levantei indo até eles assim que o tal Marcel saiu da sala.

— Quanto você deu à ele? — Aaron sussurrou no meu ouvido.

— O suficiente para dizer que os seus amigos me devem muito dinheiro. — respondi no mesmo tom.

Depois disso, nós três fomos esperar lá fora. Até que os meninos e a Karol saíram com o policial atrás.

— Obrigado, mãe! — Matt veio correndo até mim, e me apertou em seus braços.

Ele parecia que estava chorando. E chamou de mãe. Estranho. Ele me soltou depois de alguns minutos me abraçando forte, e abraçou o J que estava ao meu lado.

— Obrigado, pai! — ainda abraçado no Jack, ele passou o braço em volta do meu pescoço e me puxou para o meio do abraço. — Obrigado, pais.

Por cima do ombro, eu pude notar o olhar não muito contente de Nash para nós, mas tentei não dar ideia e apenas entrei no abraço de Matt e Jack.

Broken || MagconOnde histórias criam vida. Descubra agora