Manuela Darcy vinha de uma família rica. Era uma das melhores da escola e a melhor no seu curso de violino. Após a morte de seus pais em um acidente onde o avião caiu ao mar, aos seus 7 anos, ela teve a guarda transferida a avó, que morreu mais 7 an...
Antes de começar a história, pequenas informações que deixei passar em branco:
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Nome: Manuela Darcy
Idade: 21 anos
Cidade: Londres
É isso, agora bora pra fanfic!
Após ser deixada em frente a sua "casa" por aquele belo estranho, Manuela subiu. Ao entrar, todas as suas colegas de trabalho estavam lá, quando a viram começaram logo o interrogatório.
- O que aconteceu Manuela? Porque demorou tanto? Já sei! Deu pra algum mendigo vindo pra cá não é? - Natália falou.
Desde a chegada de Manuela ao bordel, elas nunca se deram bem. Natália não deixava passar em branco uma única oportunidade pra provocar Manuela.
- Vá a merda Natália! - Manuela falou deixando suas chaves no chaveiro ao lado da porta.
- Mas é serio Manuela! Porque demorou tanto?! Você sabe que só pode fazer programas dentro do bordel! Ah, se a Sílvia descobre dessa sua "aventura" você tá encrencada! - Daiane falou.
Apesar de ser uma das mais velhas entre elas é conhecida por ter mais bunda do que cérebro.
- Cacete eu não fui transar com ninguém! Só fui caminhar no parque! Virou crime agora?! - Manuela falou alterada, farta dos olhares de reprovação das mulheres ao seu redor, julgando-a por algo que ela não havia feito.
- Tá, tá, calma! Nossa, tá de TPM?! - Luanna
A mais nova do grupo. 16 anos.
- Por favor Lua, cale a boca! Me deixem em paz! - Manuela subiu para seu quarto e se trancou.
Foi tomar um banho quente e esfregou com força seu corpo. Queria tirar o nojo daqueles homens de sí, embora sentia que nunca iria conseguir fazer isso totalmente já que aquela "sujeira" está dentro dela. Cravada em seu corpo. Em sua alma. Lugar de onde ela jamais conseguiria tirar.
Assim que terminou, colocou um baby doll preto e foi a cozinha. Esquentou um café.
Tomou uma. Duas. Três xícaras de café.
Sentir aquele líquido escuro descendo pela sua garganta e levando todos gritos silenciosos presos nela. Aquecendo seu corpo. Por tanto, essa sensação de paz só durava uma noite. No dia seguinte, após acordar e lembrar-se de sua maldita vida ela sentiria vontade de gritar e chorar novamente.
De repente, ao virar-se para a grande janela na cozinha se deparou com um lindo céu estrelado.
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