Manuela Darcy vinha de uma família rica. Era uma das melhores da escola e a melhor no seu curso de violino. Após a morte de seus pais em um acidente onde o avião caiu ao mar, aos seus 7 anos, ela teve a guarda transferida a avó, que morreu mais 7 an...
Após ter sido deixada em casa por Müller, entrou na mesma. A noite estava ficando cada vez mais fria e uma forte neblina surgia. Enquanto Raquel seguia para o quarto era acompanhada de suas empregadas que carregavam montanhas de sacolas de roupas. Raquel caminhava pelos corredores da casa satisfeita, pensando em como sua vida seria "maravilhosa" se tivesse o primogênito Müller como namorado e consequentemente noivo e marido. Poderia exibi-lo para suas amigas, das quais morreriam de inveja ao ver que maravilhoso cavalheiro Raquel tinha como companheiro. Pensar nisso fez Raquel sorrir. Esse era o conceito de "vida maravilhosa com Müller" para ela. Entrou em seu enorme quarto e se jogou em sua cama em meio as sacolas de compras.
- Ingrid! Prepare meu banho! - Falou a empregada mais nova da casa.
- S-Sim senhorita... - Ingrid respondeu sem ter coragem de olhar nos olhos de Raquel e foi para o banheiro do quarto.
Raquel encarava o teto sorrindo enquanto do lado de fora uma forte neblina surgia. Mas ela não se importava. Continuava a pensar em Müller. Queria ele não só como marido. Mas como objeto de exibição. Queria exibir o dinheiro e o belo homem que ela "tem".
- S-Senhorita Raquel... - Ingrid chamou timidamente - O banho está pronto!
- Ótimo! Me ajude a tirar o vestido! - Ordenou a Ingrid que assentiu ainda de cabeça baixa.
Foram para o banheiro e Ingrid ajudou Raquel com as peças mais complicadas.
- Está bom Ingrid! Saia logo!- Raquel falou seca.
A pequena arrumadeira saiu do banheiro. Raquel observava aquela bela banheira com espuma e pétalas de rosas vermelhas. Sem demorar, tirou as últimas peças e entrou na mesma. De sua banheira podia apreciar por uma janela o deslumbrante jardim de sua casa. Estava um frio agonizante mas isso não era um problema para Raquel já que era cercada pelo luxo e conforto que seu pai lhe proporcionava. Ela nunca soube o que era sentir fome ou passar frio. Após o banho, vestiu um vestido, penteou seus longos cabelos negros, colocou um salto e se dirigiu a sala de jantar.
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Estar apresentável para todas as refeições era lei em todas as famílias ricas e sofisticadas de Londres. Era uma tradição centenária, e Raquel não se importava nem um pouco com isso, pelo contrário. Adorava esbanjar dinheiro por onde quer que passasse. Chegou a mesa e suas irmãs já estavam a mesa. Após Raquel, a segunda mais velha era Adriele:
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