52- Artimanhas

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Carter degustava de um belo Jhonny Walker quando viu uma silhueta sedutora e familiar aparecer na porta do estabelecimento. Logo, grande parte dos olhares masculinos se voltam para ela.

 Logo, grande parte dos olhares masculinos se voltam para ela

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Unido ao curto vestido e as botas, Raquel usava uma meia calça preta grossa que colava-se perfeitamente as suas pernas, a roupa de inverno afinava seus atributos

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Unido ao curto vestido e as botas, Raquel usava uma meia calça preta grossa que colava-se perfeitamente as suas pernas, a roupa de inverno afinava seus atributos. Um coque levemente desarrumado e brincos de diamantes ostentavam em seu rosto.

- Boa noite. - Ele fala debochado.

- Não posso dizer o mesmo. - Raquel senta-se e logo pede uma taça de martini - O que você quer?

- Ora... Nada demais. Talvez eu apenas estivesse com saudade da minha cliente favorita e quisesse aproveitar um jantar com ela.

Raquel sorriu macabra.

- Não está tentando me enganar, não é Carter? Você não parece ter afeto por nada que venha de mim, além dos zeros que eu adiciono na sua conta.

Carter levantou uma sombrancelha enquanto sorria maliciosamente.

- Não interprete dessa forma, minha querida... Só quero lhe informar algo...

- E precisou me retirar do conforto da minha casa para me dizer? Poderia simplesmente mandar uma mensagem.

- Achei mais interessante jantar e aproveitar da sua compania

A escuridão no olhar de Raquel sobressaiu novamente.

- Pare de me enrolar. O que é?

- A garota que você me pagou para investigar... Ela veio atrás de mim. De alguma forma descobriu quem eu sou e me pagou para ir atrás de você.

Raquel sorriu novamente.

- E você vai?

- Depende de que sentido você diz...

O sorriso de Raquel se alargou.

- Parece uma caçada interessante...

- Se me der licença, senhorita...

Carter se dirigiu ao banheiro masculino, parou em frente ao espelho e abriu a torneira enquanto apoiava as mãos na pia e abaixou a cabeça encarando o mármore refinado.

- Você não conhece limites, não é? - Carter perguntou sem olhar a Raquel que o encarava maliciosamente atrás do mesmo.

- Você me provoca muito... - Raquel se aproximou e passou as mãos pelos músculos das costas de Carter.

- Ah sim... Sou eu. - Carter disse ainda de costas pra Raquel.

O banheiro da Casa Vougue era impecável e estava apto para o que Raquel queria fazer. Assim que Carter se virou foi surpreendido por um beijo voraz de Raquel. A mesma passou o braço pelo seu pescoço forçando a abaixar a cabeça, ao mesmo tempo em que puxava seus cabelos loiros, aprofundando o beijo. Raquel começou a andar para trás puxando Carter para uma das cabines do banheiro. Ao trancar a porta da cabine, Raquel colocou as mãos por baixo da blusa de Carter, tateando seu abdômen definido. Carter se permitiu ir um pouco mais longe colocando as mãos na bunda de Raquel. Carter começou a desabotoar seu jeans e a subir o vestido de Raquel , ela por sua vez, tirou sua meia calça, ficando apenas de langerie preta, enlaçando suas coxas na cintura de Carter enquanto o mesmo chupava seu pescoço. Carter rosnou no seu ouvido, e a mulher sorriu com isso.

- O que estamos esperando? - Raquel perguntou sensualmente.

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- Salmão ao molho de maracujá e uma taça de vinho seco.

-Ok... E o senhor?

- ... Camarão ao vinho do porto e uma garrafa de vodka sky.

Assim que o garçom saiu, Raquel se permitiu voltar a olhar com malícia para Carter.

- Se soubesse que você era bom de cama, teria te pagado pra isso antes.

Carter fuzilou a mulher com tal comentário desprezível.

- Preciso que me deixe a par da situação. - O loiro mudou de assunto.

- Vou contratar meus homens pra dar um jeitinho nela.

- Tipo o quê?

- Algo que a assuste... Que a faça pensar duas vezes antes de entrar no meu caminho novamente.

- Estupro?

- Sim... Uma tentativa... Isso com certeza vai fazê-la chorar de medo e não vai mais dar uma de esperta.

Os pratos chegaram. Ambos jantaram em silêncio, pagaram a conta e quando cada um ia seguir seu caminho, Raquel empurrou Carter para um beco. O loiro não fez nada a não ser olhá-la com indiferença.

- Porque me alertou? - Raquel perguntou com curiosidade.

- Se for pega, eu vou junto.

- Não é tão fácil me pegar... Tenho essa cidade na palma da minha mão.

- Se você diz... - Carter desvia o olhar se mostrando desinteressado na conversa.

Raquel sorri com os lábios cerrados antes de puxar levemente a gola da jaqueta de Carter e o beijá-lo. Mas diferente do anterior, foi um beijo calmo... Mas vazio, sem sentimentos... Sem emoções.

Raquel se distancia do loiro e quando está prestes a sair do beco, se vira novamente.

- Quando estiver entediada, prometo te chamar à minha casa, podemos nos divertir muito mais, e sabe que estou disposta a pagar.

- Não desci a esse nível Raquel. Não preciso virar seu entreterimento pra conseguir dinheiro.

- Não vai ter só dinheiro. Até onde sei, não fui a única à ter um orgasmo naquele banheiro...

- Vadia...

- Sou muito pior do que isso... - Raquel riu sadicamente.

A mesma foi embora, caminhando até o seu Jaguar cor-de-cobre.

Carter ficou naquele beco encarando o céu estrelado londrino antes de puxar um maço de cigarros e um isqueiro. Ascendeu a bica do cigarro e colocou em seus lábios ainda arroxeados devido as mordidas de Raquel.

- Primeira parte do plano... Completa.

Minha Querida Dama da Noite (Amor Doce - Lysandre)Onde histórias criam vida. Descubra agora