ARTHENA
— Demora tanto assim?- perguntei impaciente.
— Um pouco.
— Já estamos na estrada à 40 minutos.- Théo deu um sorrisinho encarando a pista.
— Muito apressadinha você.- bufei. Peguei meu celular pra verificar as horas, e acabei destravando pra olhar minhas redes sociais. Ri ao ver um meme.
— O passeio não tem graça se você ficar nesse celular.
— Já não está tendo pela demora.
— Que bicho te mordeu?
— O bicho da fome.
— Calminha bebezinha. Chegamos.- olhei curiosa para o local, e vi que estávamos na praia.
— Tá explicado a demora.- Théo estacionou o carro, eu abri a porta agoniada, estava animada, fazia tempo que eu não ia a praia.
Théo me abraçou por trás e beijou meus cabelos.
— Olha pro céu.- encarei o Céu estrelado e sorri de tão lindo que estava.— A demora valeu a pena.- o mesmo beijou minha bochecha e me deu a mão para entrarmos no restaurante.
Um gostosão tava de mãos dadas comigo, eu obviamente estava me achando. Sentia olhares de algumas mulheres, outras até cochichavam, tenho a certeza que o assunto era a beleza do Théo, o diabinho é incrível, não tem como não chamar atenção acompanhada de um homem desse.
Um garçom nos acompanhou até a mesa desocupada. Théo puxou a cadeira pra mim sentar, logo sentou-se frente a mim. Não sei se era pela minha falta de experiencias em jantares, mas aquele lugar era incrível, observava tudo animada.
— Esse lugar é incrível.- disse olhando ao redor. Observava ainda com surpresa o local, só depois percebi os olhos do Théo sobre mim, vi admiração naquele olhar, fiquei com vergonha do mesmo, será que eu tava pagando mico? — Desculpas, isso é novo pra mim sabe..
— Você fica ainda mais linda assim.- segura seu forninho Arthena.
— É..- sorri envergonhada.— Você caprichou.
— Sua primeira vez, tem que ser inesquecível.- taporra. Não pense merda Arthena, não pensa merda.
— Não precisava de tanto, mas eu tô muito feliz, obrigada.
— Já falei, o muito pra você é pouco.
— Tô começando achar que você é muito, demais pra mim.- sorri sem graça.
— Você com certeza não se deu conta da mulher que é..- Théo, pegou o cardápio e analisava concentrado.— O que você bebe?- eu não era de beber muito, digamos que eu não agia ou fazia coisas que adolescentes da minha idade fazem, parei de viver quando o Lucas se foi, mas mesmo antes disso, eu não era muito fã de bebidas quentes, embora eu fosse moleca que não parava quieta, quase todas as festinhas eu estava presente.
— Vinho.- eu gostava de vinho, seu gosto suave me relaxava, e eu precisava disso.
Théo acenou chamando o garçom, e fez o pedido do vinho mais um prato estranho que eu nunca nem vi. O garçom anotou o pedido e seguiu para cozinha.
— Então dona, Arthena.- Théo pôs seus cotovelos na mesa, e suas mãos apoiavam seu queixo.
— Sim, senhor Théo.- ele sorriu.
— Já foi á São Paulo?- me surpreendi com sua pergunta. No mesmo instante o garçom voltou com o nosso vinho, abriu, nos serviu e saiu.
— Nunca fui.- dei um gole do vinho que estava maravilhoso, relaxei no mesmo instante.— Por que?- pus a taça de volta a mesa.
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Titânio - feitos pra tudo suportar
Teen Fiction📌#31em ficção adolescente (08/05) 📌Erros ortográficos 📌Gírias não são erros ortográficos, fazem parte do vocabulário adolescente do livro. 📌 Repostando Esta história contém sexo, violência e drogas. (+18) Plagio é crime! Evitem conflitos com u...