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ARTHENA

Minha última aula tinha acabado, eu estava arrumando meus materiais na mochila, para ir de encontro á Bruna. No corredor fui parada pela Luisa, essa menina só pode está de palhaçada.

— Arthena!- revirei meus olhos, e olhei a mesma.— Quero me desculpar, por tentado ter feito aquilo contigo.

— "Aquilo"?- fiz aspas com o dedo.

— Eu estava cega, me desculpa.

— Tá de palhaçada né?

— Vim me desculpar contigo, só isso.

— Só está aqui porque eu sei que recebeu um alerta da policia.- o que não era mentira, eu não fiz a denuncia, mas o Théo cuidou do assunto, disse que daria um susto nela para ficar longe de mim.

— Sim é por isso mesmo.- ela levantou seu rosto.

— Não precisa de desculpas, só fica longe de mim.

— Não tem porque ter medo de mim, Arthena.

— Por você eu só tenho pena.- peitei ela.— Você quem deveria ter medo.

— Não tenho medo de você.- debochou.

— Não é de mim que eu to falando, boa sorte ai.

— Do que você está falando?- ela puxou meu braço.

— Não toca em mim.- puxei meu braço.— Olha Irene.-Debochei. — Tô atrasada, mete o pé também.

— Tá se achando só por que está dando pra um policial.- dei risada.

— Af, fiquei confusa, devo te chamar de maria chuteira, ou lanche de bandido?- ela suspirou forte.

— Um dia você me paga.- ela estava suspirando ódio.

— Vai querer crédito ou débito?- arqueei minha sobrancelha.— Mete o pé, seu amor deve está te esperando...com outra, mas tá.

— Vai se foder, o que é teu tá guardado.

— Cachorra que late demais, não morde. Me admira você não saber disso.

— Ri Arthena, mas essa sua risada ai.- apontou para minha boca.— Tem limite.

— Mete o pé, tá enchendo meu saco já.

— O aviso tá dado.

— Quer que eu peça um uber pra madame ir pra puta que te pariu?

— Essa desgraça quer o que?- chegou a Bruna.

— Veio soltar o veneno, mas já está de saída.- disse, olhando diretamente para a Luisa.

— Rala.- ordenou a Bruna, e assim fez a Luisa. Ela tinha medo da Bruna.

— Vamos embora, meu dia não está perdido só porque vi assombração.- ela riu.

— Só hoje, já vi três.

— Quem foram?

— Breno, Arthur..- cortei a mesma.

— Arthur, o estranho de ontem?- assenti.— O que eu perdi?

— Ontem eu estava fardada, ele achou o colégio ne..- ela deu de ombros.

— Perseguição.

— Só me bato com maluco.- dei risada.

— É pra combinar com você.

— Vai dá o cu, ladrão.- rimos.— Vou direto pra casa, marquei de ver o estranho na sorveteria de baixo.

— Vou com você.

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora