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BRENO

Eu tava me segurando pra não rir da cara do Théo secando Arthena naquela porta, tava na cara que meu mano tava na dela. Pra não estragar o clima dos dois segui pro fundo que tinha um cheiro incrível.

- Opa, churrasco.

- Quem te convidou, embuste?

- E precisam me convidar? Tem comida eu to entrando.

- Morto de fome.- Bruna revirou os olhos.

- Falou a farofeira.- disse ao ver a mesma com a boca cheia de farofa.

Bruna pôs uma colher cheia de farofa na boca, a olhei incrédulo quando vi a mesma se aproximar, fui dando alguns passos pra trás, até que ela parou, suspirei aliviado.

- Ver se presta pra alguma coisa, e vai lá na cozinha pegar gelo.

Bufei, garota chata demais. Entrei na cozinha, abri a geladeira atrás do maldito gelo, peguei duas placas cheias, tava saindo até que vi uma cena que me fez por a mão na boca, tava chocado, hmmm safadinhos. Cai fora quando percebi que tinham me notado, não podia ser a empata de novo, o cara tava louco por aquele momento.

Tava atônito com o que tinha visto, mas feliz pelo meu mano, esse é meu orgulho. Sai da cozinha aéreo, só me dei conta da merda quando a Bruna começou a gargalhar da minha cara cheio de farofa.

- Não acredito sua lacraia.- disse de olhos fechado, tentando tirar a farinha do meu rosto.

- Estou sendo receptiva com meus convidados, tá servido ai ?- a mesma debochou.

- Vai ter troco, cachinhos.- tentava ainda tirar a farinha do meu rosto.

- Ui medinho.- mulher debochada demais.- Cadê Arthena?

- E eu que vou saber?- a mesma revirou os olhos.

- Vou procurar.- fui rápido e me pus na frente dela.

- Muralha agora é. Sai!

- Não.

Bruna tentou me me empurrar mais foi em vão.

- Que saco, que merda que você toma ?- me segurei pra não rir das tentativas falhas dela ao tentar me empurrar ou passar por mim. - Tá rindo de que seu embuste?

- Fraca, só come farinha seca por isso ta assim.

- Vai crescer vai. Agora me da licença.

- Aqui você não passa, mijona.

- Cagão da porra.

- Não aguenta nem me empurrar, imagina na rua..

- Na rua taco a pedra e corro.

- Credo, medrosa.

- Vou fingir demência com você.- a mesma revirou os olhos.- Sai agora da minha frente Breno!- gritou, até pensei em sair, mas não dava pra molhar o romance do Théo lá dentro. Se bem que molhado já estavam.

Sai de meus pensamentos quando Bruna se jogou no chão, que maluca. A doida começou a se debater e falar uma coisas estranhas, já tava me assustando, olhava incrédulo aquela situação, de qual hospício essa menina saiu?

- Tá amarrado, é uma diaba mesmo.- disse me aproximando e tirando o celular do bolso pra guardar aquele micão, mas na mesma hora a maldita passou por debaixo das minhas pernas e correu pra sala, fiquei de boca aberta, que merda foi aquela.

Corri atrás da doida, mas já foi tarde.

- Ai meu Deus.- foi tudo o que ouvir da Bruna, me segurei pra não rir da situação, a cara do Théo de frustação e a da Arthena de vergonha.

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora