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maratona 1/3

ARTHENA

Ainda era terça, eu e Théo não deixamos a cama por nada. Me sinto mulher, realizada como nunca, com o homem que eu amo. Meu homem.

Eu estava em em cima dele, enquanto ele permanecia deitado, suas mãos estavam em minha bunda, as apertava com força, eu era inexperiente, mas depois do dia de hoje, nesse quarto com ele, passei a entender melhor, também com um professor desses, quem não aprenderia? 

Suas rosnadas estavam ficando cada vez mais altas, eu rebolava devagar em seu membro, queria sentir cada parte dele dentro de mim, seus olhos estavam fixados nos meus, logo eu deitei sobre ele, escondi meu rosto em seu pescoço, segurava firme nos lençóis da cama ao seu lado, e comecei a cavalgar forte e rápido nele, ele dizia coisas obscenas e eu amava, isso me fez  aumentar o ritmo, eu gemia feito uma louca em seu ouvido, e ele apertou ainda mais minha bunda, me tirando e colocando fortemente em cima do seu membro. Pudia sentir ele pulsar dentro de mim, e inchar mais ainda.

— Boceta gulosa.- rosnou.— E minha.- bateu em minha bunda, e eu gemi com o prazer tomando conta de mim.

— Sua.- ele rosnou, estocou mais algumas vezes e eu gozei, já tinha perdido a conta de quantas vezes ele já tinha me feito gozar, desde a madrugada até agora. Ele gozou logo em seguida, senti seu corpo relaxar, assim como, o meu. Depois de alguns minutos, tentando recompor nossas respirações, ele me tirou de cima dele, nos desencaixando. Eu fiquei deitada na cama de bruços, estava tão cansada, fizemos amor o dia inteiro, já eram 17:00 da tarde. Théo, se levantou e foi até o banheiro. Não demorou nada e voltou. Pude sentir seus lábios em minhas costas.

— Vai dormi, preguiça.

— Vou não, só estou cansada.

— Te machuquei?

— Não, mas me cansou.- pude ouvir seu risinho.

— Você também me cansou, magrela.- olhei para ele, de canto.— O que foi?

— Duvido, eu voar em você agora, e me recusar.- ele deu risada.

— Cansado eu tô, mas resistir a você é impossível.- sorri. Ele não parava de beijar minhas costas, era muito bom, logo ele me cobriu e iniciou um cafuné.— Te amo tanto, Thena.- sorri cansada.

— Também te amo.- meus olhos pesaram, e eu adormeci.

— Não tanto, quanto eu.  

(...)

Acordei assustada, procurei pelo Théo na cama, mas não o encontrei. Bufei irritada. 

— Que cara é essa?- pus a mão no peito, de susto. Ele se aproximou, e me deu um selinho. Seu cheiro de pós banho, exalava o quarto inteiro. Ele estava molhado, com uma toalha branca enrolada em sua cintura. Que homem. — Desculpas, não queria te assustar.- sorri para o mesmo.

— Tá tudo bem. Que horas são?

— Oito e alguma coisa, quase nove.- pulei da cama, no mesmo instante.

— Meus pais vão me matar.- tropecei com os lençóis e caí de bunda no chão, ele gargalhava da minha situação.  

— Sempre desastrada.- bufei, me levantando.

— Me ajuda.- cobri meu rosto, com minhas mãos. 

— Já resolvi esse detalhe, relaxa.

— Certeza?- ele assentiu. Respirei aliviada.— Vou tomar um banho.- falei, me levantando do chão.

— Te ajudo.

— Você é insaciável né?- ele riu.

— De você sim.- arqueei minha sobrancelha.— O que foi? Uma gata dessas, pelada em minha cama, é complicado. 

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora