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THÉO

— Já voltou.

— Não, ainda tô lá.- Arthena bufava.

— Você acabou de ir atender a porta.

—  Vi que era Testemunha de Jeová, quando abrir a porta, fingi demência e fechei de volta.- dei risada.

— Vamos na praia?

— Pra entrar na água?

— Não, pra ir comprar pão.- ela revirou os olhos.

— Tem um clube perto da praia, vamos lá, deixa o mar para outro dia.- achei estranho, mas não iria insistir.

— Vamos, quer chamar a Bruna?

— Sim, chama o Breno também.

— Não vou separar briga de ninguém.

— Você fala isso por que gosta, da baixaria dos dois.  

— É a minha diversão.- ela ria.

— Vou arrumar a casa, 13:00 a gente vai?

— Pode ser, vou te ajudar a limpar aqui.

— Você iria de qualquer jeito.- sorri para a espertinha.

Arthena foi até a sala ligar seu som, e pela dança que ela tava fazendo, já vi que minha vida vai ser muito agitada a partir de agora.

— Tá passando mal, amor?

— Isso é fitdance.- olhei incrédulo pra tentativa dela de dança.

Logo, começamos nossa arrumação, Arthena varria a sala, enquanto eu passava o pano nos móveis. Dividimos todas as tarefas, para o resto dos cômodos da casa. Acabamos tudo meio dia. Deixamos para almoçar no clube.

Eu estava sentado em sua sala, assistindo os vídeos de dança que Arthena tenta fazer igual, me pergunto da onde ela tirou a dança esquisita de mais cedo, pois não tem nada haver com essas que estou vendo. Já estava impaciente de tanto esperar a mesma se arrumar, resolvi subir para lembra-la que já estávamos quase em cima da hora. 

Cheguei na porta de seu quarto e parei, ao ouvir que ela conversava no telefone. Ela dava risada feito uma criança, era tão bom ouvi-la sorrir assim, mesmo que não fosse pra mim.  Eu iria voltar para a sala, mas senti seu cheiro e já estava louco, bastava pouco da Arthena pra me deixar maluco de desejo por ela, essa mulher tá me endoidando. Olhei por uma brecha da porta, e vi a mesma de toalha, passando seu hidratante em sua perna, e sorrindo no celular, me excitei na hora. Parei de ver, e desci as escadas correndo, quase caindo, sentei no sofá e tentei pensar em todos os artigos possíveis da Constituição Federal, na tentativa de manter meu amiguinho calmo.

— Preciso tomar um ar.- suspirei, passando a mão em meu cabelo.

— Tô pronta.- tô fodido. Me neguei olhar pra ela, levantei, peguei a chave do carro, meu celular e sair.

Arthena estava atrás de mim, seu cheiro tava me deixando doido, eu precisava tomar um banho gelado urgentemente. 

— Tá tudo bem?- ela me parou, segurando em meu braço.

— Sim, só vamos adiantar, tô com fome.

— Nem me fale.- putaquepariu, ela tava linda demais. Deus sabe o quanto eu tento, mas tá foda.

Entramos no carro, e fomos a caminho da casa da Bruna.

(... )

— Ela já está pronta né?- perguntei,  estacionando o carro na porta da doidinha.

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora