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THÉO

Arthena estava com frio, eu á abraçava na tentativa de tentar aquece-la, seus cabelos secos pelo vento, batia em meu rosto, e eu gostava. Eu beijava seus cabelos junto com o vento que o desarrumava, ela levantou sua cabeça me olhando, eu beijei seus olhinhos, e depois depositei um ultimo beijo em sua testa, e apertei trazendo mais para mim.

— Você é tão quente.

— Já quer me enlouquecer, sua pervertida.- ela ria.

— Você quem leva tudo pro lado perverso.

— A onde, mocinha?- fingir estar procurando.— Se for eu, sou um santo, você quem tenta me corromper.- ela sorria, e eu já me sentia carregado, como, uma bateria cheia, ela minha recarga, bastou alguns sorrisos pra me dar disposição e o cansaço ir embora.

— Por que está me olhando assim?

— Tô olhando normal.

— Não tá não.- ela parou de falar, e mudou seu foco para piscina, onde a Bruna e o Breno gritavam feito loucos, um tentando afogar o outro. Balancei minha cabeça, tentando negar aquela cena, mas era real mesmo. Arthena se levantou e foi em direção á eles, fui logo atrás dela.

— Parem com essa palhaçada, seremos expulsos.- muita gente olhava a cena, e os dois ignoravam, não só a Thena, como os olhares também.

— Animais favelados.- disse uma voz vinda do fundo, virei para procurar a mesma, mas Arthena a achou antes de mim.

— Olha quem fala, a vaca, sofredora de taubaté.   

— Abre teu olho, sua nome esquisito, não me façs ir ai abrir pra você.

— Tô aqui esperando por você, ou de vaca passou a ser cachorra, late late mas não morde.

— Se acalma, amor.- fui até Arthena e abracei a mesma.

— Ouve teu macho, se vier eu te quebro.

— Macho quem tem é você, sua quenga, eu tenho um homem, esse que por sinal não me deixou largada chorando numa cabine podre do banheiro.

— Eu vou te matar, sua vagabunda.

—  Não leva pro coração não linda, pra não infartar.

Bruna saiu da piscina feito uma doida e o Breno foi atrás, segurou a mesma pelo o braço que já estava indo em cima da Janaína.

— Não me segura, Breno, vou despenar essa galinha que tá mexendo com minha amiga.

— Tá louca porra, olha a quantidade de gente, não começa isso ou ela pode dá uma queixa.

— Que ela der, mas vou meter minha mão na cara dela.

— Esse lugar caiu o nível mesmo, só tem barraqueira.

— Caiu mesmo, pra vadia como você estar aqui.- Bruna a olhou com indiferença.

— Volta pro teu macho pra chorar, ou vai querer mudar o motivo das suas lágrimas, faço isso com prazer.- fuzilei Arthena com o olhar, pra ela parar de tentar se soltar de mim, se ela bate nessa menina no meio de tanta gente, e ela prestar uma queixa. Não posso deixar ela passar por uma prisão, por conta de uma dissimulada que é essa garota. 

— Vagabundas.- disse a Janaína possessa de ódio, e vindo para cima das meninas. Um homem a segurou pelo braço com força, e parou a mesma, trocou algumas palavra que não pude ouvir, o que fez a mesma chorar no meio de todos, e sair dali.

— Corre mesmo sua quenga barata.- gritou a Bruna, soltando-se do Breno e indo atrás da Janaína.— Vem Breno, me segura de novo. Breno a segurou novamente sem entender nada.— Me solta, só não vou atrás de você porque não deixam, se não tu veria.- dei risada da cara de pau da Bruna, enquanto Arthena mantinha seu semblante fechado.

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora