BRUNA
Depois do fracasso da balada passada, eu estava aqui na escola, sozinha sem a Arthena. Fiquei preocupada, mal consegui dormi, mas o Breno me assegurou que ela estava bem, e o Théo cuidaria dela melhor do que ninguém.
Aula estava uma bosta, já não aguentava mais aquela tortura.
— Bruna?- Paula me chamava, era uma garota legal que estuda comigo.
— Oi.- respondi com tédio, mas não era por ela e sim pela aula e ela percebeu, pois riu.
— Você conseguiu achar o X?
— Sério isso?
— Eu preciso entender esse assunto, ou vou pra recuperação.
— Então estuda pra recuperação, dá tempo.
— É serio, quero viajar com meu namorado.- bufei.
— O X já é muito grandinho, ele sabe se virar sozinho.- ela riu.
— É serio, me ajuda.
— Paula, eu lá vou saber onde o X tá?
— É só calcular.
— Se você sabe, por que tá me perguntando?
— Você entende melhor que eu. Tirou 9 naquele teste.
— Eu colei.
— Ninguém cola e tira 9.
— Olha a princesa aqui.- apontei para mim mesma.
— Você é louca, colou de quem? Vou pedir ajuda á ela.
— Eu não me aproveito dos esforços dos outros, quer dizer.. depende.- ela deu risada.
— Tu não colou de ninguém porque não dava, professor já te conhece, te pôs afastada.
— Me explana mais, ô nome de pinto.- ela que dava risada, fechou seu semblante.
— Sabe nem brincar.- agora quem ria era eu.— Me fala, como foi tua cola?
— Pus no sapato.
— O quê?
— Sapato, Paula, aquilo que calça nossos pés, e pisa em gente como..- aumentei minha voz.— Sonsa.- olhei para a Luisa, do outro lado da sala, ela me encarou, dei um sorrisinho de canto, não gasto creme dental caro para mostrar meus dentes á um lixo desse.
— Ainda essa treta?
— É aquele ditado né, mexeu com minha amiga mexeu comigo.
— Vocês são demais, mas me fala da cola.
— Tenho cola não, trago nem estojo, roubo o material do povo.- ela dava risada, mas logo fechou o semblante.
— Aquela minha caneta rosa, você até hoje não me devolveu.
— Nunca nem vi.
— Cara de pau.
— Nome de pau...la.- ela revirou seus olhos.— Eu peguei as fórmulas, digitei todas, imprimi, depois cortei em papéis pequenos e pus debaixo da palmilha da sapatilha, é mais fácil para tirar.- ela me olhava incrédula.
— Meu Deus, tô é besta.
— Eu quem tô, como assim você namora?
— Tem pouco tempo, ele é um amor.- a olhei fingindo interesse no assunto, só aturo a Thena falando do Théo porque é minha melhor,e ainda me aparece mais uma. Ela falava falava, e eu fingia prestar atenção em tudo, mas minha mente estava no pirocudo do Breno.
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Titânio - feitos pra tudo suportar
Teen Fiction📌#31em ficção adolescente (08/05) 📌Erros ortográficos 📌Gírias não são erros ortográficos, fazem parte do vocabulário adolescente do livro. 📌 Repostando Esta história contém sexo, violência e drogas. (+18) Plagio é crime! Evitem conflitos com u...