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BRUNA 2/3 ( meme pra zoar, amanhã ponho mídia.)

Ainda a terça-feira, logo após o Breno deixar a Bruna em casa.

Quando o carro me deixou em casa, me despedi do Breno dando um selinho no mesmo. Eu sentia ele estranho, estava preocupada com a situação dele, assim que entrei em casa, não senti vontade de permanecer ali, eu precisava está com o Breno, ele precisa de mim, e eu sentia isso, sei que, é algo maior que o incomoda, sei que ele não se sentiu a vontade para falar comigo abertamente, mas eu só quero confortá-lo e dizer que, isso também vai passar, e que estou aqui para qualquer coisa. Gosto dele, em pouco tempo ele vem se tornando alguém muito especial, não pelo melhor sexo da minha vida, quer dizer, isso também, mas por ele ter sido a unica pessoa capaz de me tocar, ao ponto de mudar minha visão sobre os homens, baixar minha guarda, e pensar que talvez, só talvez eu tenha a chance de me encaixar a alguém.

Ele me trata tão bem, a pesar das nossas birras, sua preocupação, a forma como, ele cuida de mim, isso mexe comigo, mesmo que não pareça, mexe, até porque ninguém nunca se importou com isso. Mas ele, Breno não é como, todos os outros, sinto isso a cada toque, olhar, posso parecer uma idiota, mas independente do que temos, ou possamos ter, ele é meu amigo, ou meio amigo, não importa, ele está mal, com problemas e eu tenho que ajudá-lo.

Não pensei duas vezes, subi correndo para pegar dinheiro, e desci as escadas feito um raio, busquei um carro pelo aplicativo e fui atrás do Breno, ele não precisa passar por nada sozinho, ele precisa saber disso. Saí tão avoada que esqueci de trocar a farda, e deixar a mochila.

Cheguei no hotel, agoniada, não sabia o porque mas estava nervosa. Merda, nem um cara me deixa assim, eu sou bucetuda eu.- Dei risada dos meus pensamentos, era assim que meus amigos me chamavam, nunca gostei, mas sempre ria logo em seguida. Eu preciso bater na porta dele, simples assim.

Depois de ter sido parada pelo Théo, tomei coragem e fui lá. Mas me arrependi, o problema que o Breno tinha, era só comigo mesma. A tal da Juliana, que me conhecia muito bem, pois me viu na balada o Breno, fingiu que não me conhecia. Desgraçada. Mas tudo bem, não dei o gosto a ela de me humilhar, fingi demência e saí rebolando, estava puta. Mais que puta, eu estava furiosa, mas ok, até porque ele é solteiro, não temos nada, estar mais que certo mesmo, eu quem fui otária, em achar que tínhamos algo. Bufei. Breno é filho da puta, igual a todos os outros, pior raça de homem.

Eu não acredito que cogitei a ideia, de.. ai que merda. Meus pensamentos querem me ferrar, para de pensar nessa merda, Bruna. Ele é solteiro, e se chamou ela é porque talvez ele realmente tenha algum problema, mas ele queria ela para ajudá-lo, e não você, acorda sua demente! Pelo visto o que eles tem é algo serio mesmo, levou ela pra balada, as ligações no hospital, agora... mas é claro.

Eu já estava do outro lado da pista, furiosa, e com o pensamentos a mil. Tropecei em uma pedra, me irritei ainda mais.

— Merda, merda, sua merda!- gritava com a pedra.

— O que a pobre pedra te fez?- perguntou um engraçadinho.

— Nade.- respondi para o mesmo.

— Pronome neutro?

— Nade que te interesse mesmo.- disse andando.

— Calma aí, nervosinha.- ele ficou em minha frente, atrapalhando a passagem.

— Atirei pedra na cruz, só pode.- bufei, e ele dava risada. Quem é esse merda?

— Que resmungona.

— Querido vai dá o cu e me deixa, nem te conheço.- disse de braços cruzados, e ele continuava rindo.— Tá rindo de que? Saiu do dentista foi?

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora