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ARTHENA

— Se alguém pega a gente aqui?- perguntei ao Théo, com minha voz já fraca, o mesmo estava em meu pescoço.

— São duas horas da manhã, amor.- disse ele chupando meu pescoço.— Ninguém passa aqui a essa hora.- assenti, e ataquei a boca dele, Théo já subia sua camisa que eu vestia, segurei firme em seus braço, e comecei a rebolar no mesmo. Ele gemeu fraco, e segurou meu cabelo com força.— Para, ou vou te foder nesse carro.-disse rouco. O encarei, e sorri, um sorriso de felicidade, e não malicioso, eu estava loucamente apaixonada por ele, ao ponto de perder minha virgindade em um carro, o lugar não me importava mais, e sim a pessoa. Théo era essa pessoa.— Por que tá sorrindo assim?- ele perguntou sorrindo também, era assim, o sorriso que um dava para o outro, retribuíamos, era natural, como se um puxasse o outro, como se bastasse meu sorriso para ele sorrir feliz, e eu o mesmo.

— Você também está sorrindo.- ele abriu ainda mais seu sorriso, e aqueles dentes brancos se mostraram.

— Para com isso, Thena.- ele já gargalha, era tão gostoso ouvir aquele som, eu gargalhava junto á ele, queria registrar aquele momento pra sempre.

— Eu não tô fazendo nada.- ele ainda ria, logo parou e me encarou.

— Tu é tão linda.- mais um sorriso entregue com sucesso.— O que você tá fazendo comigo, menina?- ele me encarava, seus olhos tinha um brilho indescritível. 

Me aproximei mais dele, sentindo sua respiração junto a minha, ele segurava minha cintura, e nossos olhos não desgrudavam um do outro, deslizei minha mão por sua bochecha, ele á beijou me olhando, grudamos nossas testas e ficamos naquela posição, até nossas respirações aumentarem e olharmos para nossas bocas.

— Tem que ser você.- ele me olhou confuso. Logo eu ataquei sua boca, um beijo profundo cheio de desejo. Já sentia sua ereção abaixo de mim, mas não parei, eu queria senti-lo, eu preciso disso. Levantei minha blusa, deixando meus seios a mostra, já que estava sem sutiã. Ele ficou alguns segundos me admirando, e pude ver um sorriso brotar em seus lábios, não esperou mais nada e caiu de boca em meus seios, apertou ainda mais forte minha cintura, me fazendo gemer, como uma virgem que eu sou. Enquanto ele apertava um, chupava o outro, tremi quando ele mordiscou meu mamilo.

— Você me deixa louco.- foi subindo para meu pescoço, chupando o mesmo.— Cheirosa demais, e minha.

— Sua.-gemi em seu ouvido. Théo rosnou ao me ouvir dizer isso.

— Ai caralho.- ele parou e olhou em meus olhos.— Repete.

Lacei meus braços em seu pescoço, e dei um selinho nele.

— Sou tua.- ele balançou sua cabeça feito um louco, com um sorriso no rosto.

— Tu é toda minha.- rosnou em meu ouvido,apertando minha bunda e grudando ainda mais nossos sexos, só o que nos separávamos era sua boxer,  que eu vestia, e o short dele. 

— Me faça tua, Théo.- falei entre o beijo. Ele desgrudou nossas bocas ao me ouvir, olhei para ele confirmando o que sua imaginação projetava.— Sim, eu quero.- balancei minha cabeça em confirmação.

— Vamos embora.- me tirou de seu colo rápido, girando a chave na inguinação. Ele sorria, mas estava com pressa, muita pressa. Me olhou de canto, e passou a mão em seu cabelo.— Se veste Thena, ou não vou aguentar chegar até o hotel.- dei risada de seu desespero, pegando sua blusa e vestindo novamente. Até eu olhar para seu braço, ainda tinha sangue. Merda. Eu esqueci disso, de cuidar do meu homem.

— Espera só eu ir na farmácia.

— Não fode, Arthena.- o olhei seriamente.— É serio?

— Seu braço, Théo.

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora