THÉO (ñ revisado)
Depois de ter deixado a Bruna em sua casa, trouxe minha namorada gata em um restaurante para jantarmos. Thena estava mais relaxada, nossa conversa fluía na mesa da forma mais natural possível.
— Gostou mesmo desse sorvete hein?- disse, ao ver a mesma se lambuzando com seu sorvete de abacaxi ao vinho.
— É o meu favorito!- ela respondeu, estava alegre feito uma criança que havia acabado de ganhar doces.
— Você está suja, sabe disso né?- ela não deu importância, e continuou a atacar sua taça com sorvete. Vi que já estava acabando, então chamei o garçom e pedi para que ele me trouxesse mais desse sorvete, porém para a viagem. Eram seis da noite, Arthena precisa estar em casa as oito, foram as regras de seu pai diante nosso namoro, e eu obviamente respeito. Mas isso não inclui minhas fugidas secretas para o quarto de sua filha a noite.
O garçom logo voltou, com o sorvete em uma pequena caixa, e a conta.
— Já vamos embora amor?- perguntou á minha gata, suja de sorvete. Não pude conter a risada.
— Sim meu amor, você precisa está em casa às oito, lembra?
— Acabou de dar seis.- fez bico, me deixando louco para morder essa boquinha linda.
— Eu quero namorar minha namorada super gata um pouco, e saber o que carrega nessas sacolas.- ela corou no mesmo instante, ficando ainda mais linda.
— Mas não vai da tempo.
— Às rapidinhas existem pra isso.
— Tarado!
— Você não diz isso quando abusa desse corpinho.- passei a mão sobre meu peito.
— Você tá convivendo demais com a dupla B.- ela dava risada. Sorri ao ver o quanto a faço feliz com pouco, mal sabendo ela que merece muito mais.
Depois de pago a conta, saímos juntos de mãos dadas do restaurante.
Chegamos no hotel, Thena estava sem graça. Mesmo sabendo que seu semblante de vergonha irá sumir em breve, não deixo de admira-lá, ela é linda de todas as formas.
— Por que está escondendo seu rosto no meu peito?- disse sorrindo da cena.
— Você sabe muito bem.
— Deixa eu ver teu rosto, deve esta gata.
— Não tô não.- dei risada.
Resolvi brincar com a mesma, mesmo sem saber se daria certo.
— Nossa! Que gostosa.- Arthena se soltou de mim rápido, e caçou meu olhar. Não havia ninguém no salão, além dos garçons. Não contive a risada e gargalhei da sua carinha brava.
— Palhaço! - ela veio para cima de mim e tentou dar uma joelhada no meu membro.
— Aí amor, assim a gente não terá um filho.
— Que filho, tá doido.
— Nossas crias ué.- ela deixou uma de suas sacolas cair no chão, e ela acabou sendo aberta revelando um pinto de borracha. Arregalei meu olho no mesmo instante. Arthena seguiu meu olhar e se surpreendeu também, logo mudou de cor ficando vermelha de vergonha.
Duas senhoras que passavam pelo local, nos olharam incrédulas.
— Falta de pouca vergonha.
— Juventude perdida.- disseram as duas.
Arthena estava mais vermelha que um tomate, e eu me segurava para não rir da cena.
— Até parece que vocês nunca viram uma.- disse para as duas, que se sentiram ofendidas. Uma delas pôs sua bíblia na frente, e disse alto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Titânio - feitos pra tudo suportar
Fiksi Remaja📌#31em ficção adolescente (08/05) 📌Erros ortográficos 📌Gírias não são erros ortográficos, fazem parte do vocabulário adolescente do livro. 📌 Repostando Esta história contém sexo, violência e drogas. (+18) Plagio é crime! Evitem conflitos com u...