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ARTHENA

— Deixa Marília Mendonça.

— Eu quero Aviões.

— Você não tem querer, mijona!

— Quer que paremos o carro pra você, cagão?    

— Só se você for comigo, me proteger das suas amigas na mata, cobra.

— Cobra no teu cu.

— Cala a boca vocês dois.- gritei, já impaciente, o caminho inteiro vieram assim.

— Vou ligar o som, quer ouvir o que?- Théo me perguntava.

— Por que ela tem direito de escolha e a gente não? Seu pau agora controla seu corpo é?  

— Só pra quem pode.- Bruna dava risada da situação.

— Querem ouvir o que?- perguntei sem paciência.

— Aviões!

— Marília!- ambos disseram ao mesmo tempo.

— Meu pau pra vocês, cada qual que pegue seu fone.   

— Você só me decepciona, cara.

— Vou ligar a merda da rádio, e a primeira estação fica.- disse para os dois, patetas.

Liguei o aparelho de som do carro, e como eu disse a primeira estação que aparecesse ficaria, foi falho pois a primeira estavam narrando uma partida de futebol. A segunda venceu, tocava Matheus e Kauan. Todos se acalmaram, não demorou muito para estarem cantando todos juntos. 

— E nessas horas, eu nem ligo pra dinheiro.

— Pra eu me sentir inteiro, só preciso de você.

— De você.- Théo cantarolou olhando pra mim, dei minha mão para o mesmo que á apertou, eu o olhei sorrindo, ele me retribuiu o sorriso. 

 

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(...) 

— Até que fim.- disse a Bruna saindo do carro.

— Vão saindo, vou procurar um lugar pra estacionar.- assenti e dei um selinho no mesmo, logo deixei o carro junto com a Bruna. Entramos no clube, que estava muito cheio por sinal.

— Olha quanto peixão.- ri do comentário da minha amiga, que por sinal era verdade.

— Vamos sentar ali.- apontei para o local e a Bruna assentiu.

Chegamos ao local, puxando nossas cadeiras para sentar e por nossas coisas na mesa. Eu estava apertada, então fui ao banheiro, enquanto a Bruna esperava pelos meninos.       

Já estava lavando minhas mãos, pronta pra sair, quando ouvir uma garota chorando na cabine, eu e minha mania feia de querer tentar ajudar estranhos. Bati na cabine algumas vezes e ela não fez nada, logo chamei.

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora