Capítulo 8

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Raphael Schmutz

Munique, Alemanha
14:30 PM.

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Saio do jatinho com minhas duas malas nas mãos e acompanho George até seu carro. Colocamos nossas malas no banco de trás e saímos do aeroporto rumo a casa onde iríamos ficar junto com os outros chefes de máfias distintas.

Após uma hora, finalmente saio daquele carro. Pego minhas malas, George pega as suas e entramos na casa com nossos seguranças atrás de nós. Apesar de todos aqui serem chefes de máfias, a confiança para nós é sagrada, não a damos facilmente, ela é merecida. Então raramente confiava-mos uns nos outros.

Túlio, um dos meus seguranças, abre a porta para mim e meu sogro entrar. Ao entrarmos nos deparamos com Turco sentado no sofá da sala conversando com Nico, chefe na máfia Canadense, ambos com mulheres no colo e bebida nas mãos.

— Raphael amigo, tá sumido. - Nico diz assim que me vê.

— São os problemas que tomam muito do meu tempo. - Ele assente. — E você, Turco? Se eu não saio da minha casa eu mal te vejo. Como está  tudo lá na Colômbia?

— Está tudo bem meu amigo. Só está difícil ficar sem minha irmã lá.

— Nem parece. - Meu sogro diz se sentando ao lado de Nico no sofá. — Está aí sentado bebendo e conversando tão descontraído. 

Nico da risada junto comigo.

— Não fala o que não é verdade. Preocupado eu estou, é minha irmã. Mas não vou entrar em desespero.

— Não vai mesmo. Com essa mulher no seu colo nem eu fico. - Rato, chefe da máfia brasileira, aparece ao lado da mulher Vanessa.

— Turco também não é de se joga fora. Se quiser meu consolo é só chamar. - Vanessa diz provocando o marido de volta e Rato olha feio para ela, que apenas ri. — Estou brincando, amor.

— Não gostei da brincadeira. Quero brincar mais não. - Rimos e os dois se beijam.

Sempre tivemos respeito por nossas mulheres. É uma regra da família tratar elas bem, pois são elas quem nos livram de vários problemas, além de irem nos visitar quando somos pego pela polícia ou pelo FBI. Bater em mulher, para a família, é pedir para ser morto. Independente se estamos certos ou não, George, o pai da máfia, deixou bem explícito que mulher nossa não merece apanhar. E se apanhar e ela contar, o destino de quem bateu é certo.

Sento no sofá ao lado de Rato e sua esposa e encho um copo com whisky.

— Está faltando quem para começarmos logo? - Pergunto bebericando minha bebida.

— Estamos esperando o Jack e o Marlon para começarmos. Eles acabaram tendo um problema na hora de embarcar mais já está tudo resolvido.

— E que horas começamos a reunião? - Meu sogro pergunta.

— Começaremos às dez, quando as mulheres estiverem nos quartos. - Turco diz.

— Somos irmãs de vocês. Por quê não podemos participar das reuniões? - Jéssica, mulher e irmã de Nico, pergunta.

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