Capítulo 43

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Ryan Johnson

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— O que aconteceu aqui? - Loren pergunta.

— Não faço ideia, mas Bryan está certo. - Falo.

— Como? - Nico me olha. — Vai concordar com as idiotices que ele disse?

Anuo.

— Bryan está certo. - Vanessa diz. — Tudo o que está acontecendo hoje foi por um erro nosso no passado. Ou corrigimos esse erro agora ou vamos todos morrer.

— Não vamos morrer, Vanessa. Você não tem que acreditar nas besteiras de um adolescente revoltado. - Rato diz.

— Eu não deveria era ter acreditado no que vocês me disseram desde o princípio. Deixe-me perguntar, adiantou todas nós termos ido para o Brasil? - Ninguém diz nada. — Não, Rato, não adiantou. Valentina morreu junto com outras irmãs e Alyssa sumiu. Adiantou terem ido até Madri? Não. Porque fizeram a burrice de ir comemorar algo que não tínhamos nem começado a ganhar. Então sim, vou acreditar nas idiotices de um adolescente revoltado, pois é ele, que de alguma forma está mantendo isso aqui de pé enquanto todos vocês estão com as bundas sentadas no sofá, esperando que por um milagre, Richard desista de matar todos nós.

Vanessa sai da sala com uma raiva tão grande quanto a de Bryan e todas as mulheres vão com ela.

— O que faremos? - Marlon nos olha.
— Odeio admitir que um pirralho está certo. Mas precisamos fazer algo para estarmos a frente de Richard de agora em diante.

— Marlon e Jack, vocês vão buscar nas câmeras da cidade pra onde eles foram, quero uma resposta até amanhã a tarde sobre onde ela está e com quem está. - Falo e eles assentem. — Nico e Rato, coloquem a cabeça pra funcionar, Nico esteve em Madri e sabe o que Richard quer, mas quero que pensem e calculem os próximos passos dele.

— Beleza cara, deixa com a gente. - Rato diz.

— Turco, quero saber pra onde foi todo aquele carregamento de armas pelo qual minha mãe foi presa. Precisamos daquelas armas.

— Sabe que não vai ser fácil saber onde estão, né? Faz anos que elas foram apreendidas.

— Não quero saber, se vira. - Ele assente. — George, você vai ficar responsável por passar o treino pesado pra cada um de nossos homens, quando Richard pensar em atacar, eu quero que todos já saibam como matar aquele desgraçado da pior maneira.

— Rotina pesada vai deixar eles um pouco cansados. Não seria melhor melhorar a mira e a defesa deles?

— Faça do jeito que achar melhor, eu só não quero ter que enterrar ou dar satisfação da morte de ninguém.

— Tudo bem. Deixa comigo.

— E pessoal, não esqueçam: eu não quero erros, já cometemos erros demais. Precisamos agir com a cabeça. Qualquer problema ou dificuldade no nosso caminho nós vamos resolver juntos. Queremos a mesma coisa, então vamos lutar por ela.

— E quanto ao Bryan? Alguém tem que esfriar a cabeça dele. - George diz.

— Pode deixar que irei falar com ele. Bryan tem que entender que temos que ter controle em momentos como esse.

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