EPÍLOGO

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DOIS ANOS DEPOIS....

Punta Cana
República Dominicana

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— Bryan. - Chamo por ele com Rafael, meu filho de dois anos no colo, que não parava um minuto se quer de correr por todos os lados na praia.

— Chamou amor? - Ele aparece na minha frente, já arrumado. Vestindo um terno que o deixou mais bonito do que ele já é.

— Segura ele, não estou conseguindo me arrumar com ele correndo pela praia. - Entrego nosso filho a ele.

— Deixe ele amor, ele está apenas brincando. - Ele diz, beijando a bochecha de Rafael.

— Bryan, ele está destruindo a decoração. O cerimonialista já não aguenta mais arrumar as flores que ele está arrancando, amor. - Ele da risada. — Não de risada.- Bato em seu braço, o que faz ele rir ainda mais. — Só, por favor, não deixe ele destruir mais nada ou eu juro que enlouqueço.

— Tudo bem, ele não vai mais destruir nada. Não é, filhão? - Ele beija a bochecha dele enquanto faz cócegas nele, o que faz Rafael dar aquela gargalhada gostosa dele.

— Vou terminar de me arrumar, não esquece de ficar de olhos atentos nele. - Beijo a bochecha do meu bebê e deixo um selinho em Bryan antes de seguir até a pequena tenda onde estou me arrumando.

Quando eu soube que estava grávida de um menino após completar cinco meses de gestação, conversei muito com Bryan e nós dois concordamos em colocar o nome do nosso bebê de Rafael, em homenagem ao homem incrível que meu pai foi e que continuará sendo em nossas lembranças.

Ele me disse também que se futuramente tivermos outro bebê e for menina, ele gostaria que o nome dela fosse Valentina, em homenagem a mãe dele. Eu não discordei, pelo contrário, achei o nome e a atitude muito bonita.

— Uau. - Falo para mim mesma quando me olho no espelho e vejo como estou maravilhosa em meu vestido de noiva.

Casamento é algo que nunca pensei que fosse acontecer comigo. Desde quando estava em Seattle com meus amigos que todos nós pensávamos nisso juntos e sempre dávamos risadas quando dizíamos que nunca iríamos nos casar.

Mas o sentimento que tenho por Bryan me mostra o contrário. Ele me aceitou como sou, com minhas falhas e defeitos, erros e acertos. Assim como o aceitei como ele é.

Acho que isso é amor. É conhecer a pessoa que está com você, é amá-la, é se entregar, é se permitir viver, seja na dor ou na alegria, na felicidade ou na infelicidade. Isso é o amor.

É apoiar o outro quando necessário ou discordar com for preciso. É respeitar, honrar o sentimento, ser fiel, sincero, parceiro do seu par.

Não são necessários luxos, o mais simples é sempre útil e agradável. O amor não escolhe dinheiro, ele escolhe a felicidade. Ele nos preenche quando nos sentimos vazios. Nos liberta quando nos sentimos presos. Nos socorre quando precisamos de ajuda, assim como também pode nos destruir quando estamos bem.

Mas mesmo na dor, ainda há amor. Pois amar não é só momentos de felicidade e alegria. Amar é chorar, é sofrer, é se sentir sozinho. Pode parecer confuso, mas ele é assim.

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