Capítulo 42

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         Pela manhã, Hugo acordou primeiro como sempre. Saiu da cama de fininho, indo em direção ao banheiro. Fechou a porta atrás de si e seguiu no caminho do vaso sanitário. Aliviou suas necessidades, dando descarga. Lavou as mãos, o rosto, escovou os dentes e arrumou o cabelo. Passou perfume e desodorante, saindo do banheiro. Kelly ainda dormia, então ele decidiu preparar o café da manhã.

      Em frente a geladeira entre aberta, ele decidia o que faria. Optou por omeletes, tiras de bacon, torradas com queijo e café. Primeiro, tirou da geladeira tudo que precisaria usar. Manteiga, queijo, ovos, leite e bacon. Ligou a cafeteira, despejando a quantia de água suficiente para o café. Acrescentou o pó e esperou a mágica da modernidade preparar a bebida quente.


      Na pia, ele quebrava os ovos ao meio e despejava a clara e a gema em um recipiente redondo de vidro. Três ovos e um pouco de leite. Sal à gosto, um pouquinho de salsinha e pronto. Com um garfo, ele misturava tudo e esperava ficar na consistência de seu agrado.

      Ligou o fogão, pegando uma frigideira grande. Uma colher pequena de manteiga para untar a forma e esperou a panela aquecer. Despejou o que tinha no recipiente e deixou em fogo baixo. De volta a pia, ele repetiu o mesmo processo, mas dessa vez com oito ovos e um copo cheio de leite. Um pouco mais de sal e salsinha do que o anterior. Misturou e ali deixou, pegando uma espátula de plástico na gaveta. Virou a omelete da frigideira e se serviu de café.

      Nesse processo de fazer o café da manhã, ele colocou uma música para tocar pelo pen drive na televisão. Baixinho, tocava uma das suas playlist favoritas de música de jazz. 



        Arrumou a mesa, colocando toalha, dois pratos, duas xícaras, facas de passar manteiga no pão e geleia. Açúcar, colheres e cortou alguns pães em tiras. Depois das omeletes, ele fritou algumas tiras de bacon para ele e Kelly. Por fim, sentiu vontade comer panquecas. E lá se pôs ele a fazer. Quando estava tirando a última panqueca da frigideira, Kelly apareceu com aquela carinha sonolenta.

- Bom dia, minha vida.

- Bom dia amor. - Falou ela, suspirando feliz ao perceber que ele era tão atencioso em preparar tudo.


      Hugo deixou a frigideira na pia, pegou calda de caramelo no armário e geleia de morango na geladeira. Antes que ela se sentasse, ele a pegou pela mão. Com a outra em sua cintura, ele dançava lentamente a música. Kelly fechou os olhos, apenas apreciando aquele momento. O perfume masculino que vinha dele era gostoso, Hugo tinha uma pegada firme e quem diria que o danado sabia dançar tão bem? Finalizou a música dando um beijo em sua boca. A humana podia sentir que seu corpo todo estava arrepiado, sensível e suscetível a ele. Ela se entregou.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora