Capítulo 79

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       Quinze semanas e  cinco dias depois

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       Quinze semanas e cinco dias depois...

      Em casa assistindo filme deitados no sofá, Hugo e Kelly comiam pipoca enquanto viam um filme de comédia romântica. Kelly estava deitada, com a cabeça no colo de Hugo que fazia carinho em seu cabelo solto. A Híbrida estava quase no nono mês de gestação. Sua barriguinha estava grande e ela tinha engordado um total de dezesseis quilos na gestação.

- Amor, por que você escolheu Esther para o nome da nossa filha? - Perguntou Kelly, fazendo carinho na barriga.

- Por causa do significado, minha linda. - Disse ele, sorrindo ao ver sua pequena chutar e fazer movimentos na barriga da esposa.

- Que seria... - Insistiu ela, pois queria saber.

- Esther: Significa "estrela". Assim o nome é feminino e achei muito bonito, especialmente pela simbologia que carrega - perfeição, luz e esperança são apenas alguns deles. Acredito que nossa pequena levará esse nome e vai ter destaque, porque a palavra estrela é utilizada para mencionar alguém talentoso e belo. Esther foi uma mulher hebreia casada com Assuero, rei da Pérsia e tem sua história contada no livro bíblico que leva o seu nome no Antigo Testamento. Ela salvou os judeus de um massacre e até hoje este ato é comemorado pelos judeus através de uma festa denominada Purim. Acredito que você e ela me salvaram. Mas como você não posso mudar de nome, então escolhi esse para nossa filha. Legal não acha? - Perguntou ele explicando.

- Realmente lindo, meu amor, achei que pudesse ser estrela, mas nunca imaginei o significado em si. Muito lindo. - Disse ela sorrindo.

- Nossa pequena e doce menininha. - Falou ele, fazendo carinho na barriga dela.


- Eu estou com fome. Você não? - Perguntou a mulher, esperando que ele dissesse que sim.

- Também. Vou fazer uma salada de grão de bico com atum, pode ser?

- Sim. Seria ótimo. - Agradeceu ela, se levantando com calma do colo dele.

- Pois bem, já volto. - Disse ele saindo do sofá e indo fazer a salada para a esposa.


      O Metamorfo começou cortando cebola, pimentão e tomate bem pequenininho. Colocou o grão de bico para cozinhar, enquanto cortava os temperos. Uns dez minutos depois, tirou a água da panela e jogou os temperos que cortou. Mexendo em fogo baixo, ele acrescentou salsinha e cebolinha que também picou e o atum. Duas latas. Desligou e ficou mexendo. Depois serviu em dois pratos individuais, cortando rodelas de pão e levando para o sofá.

       Eles comeram sem pressa, assistindo uma série de comédia. Um tempo depois de terem comido, saíram de casa e ficaram lá fora, em um balanço de banco de madeira que ficava na sacada que Hugo mandara fazer pouco depois que se casaram. Ali sentados, eles apreciavam seu jardim. Era começo do verão e estava um dia quente. Dali a pouco, seria noite. Mas a vantagem do verão, era que os dias eram mais longos e a noite demoravam a aparecer.


       Hugo entrou em casa e pegou o celular dele. Ligou em uma playlist de músicas e ficaram tranquilos ouvindo as músicas que tocavam. Depois ele pegou dois copos de suco de laranja frescos com gelo. Deu um para Kelly e o outro ele tomou. Com a gravidez dela, eles tiveram que aprender a cuidar da alimentação o que era estranho.

       Era quinta-feira, Esther estava marcada para nascer terça-feira. Mas eles sabiam que podia acontecer antes ou no pior, terem que induzir o parto. Mas ele procurava não falar sobre isso para não preocupar Kelly.

- Sabe, eu me arrependo de não ter usado aquele vestido de noiva. Ele era tão lindo. - Comentou ela, relembrando a noite em que se casou com Hugo.

- Não se arrependa meu amor. Isso não tem importância. - Ele a confortou, beijando sua testa.

- E se eu tivesse dito não? Todos teriam que ir embora... - Comentou a mulher pensativa.

- Acredito que o padre os faria ficar para ouvir uma missa, mas por nós sim, eles teriam que ir embora. - Falou ele brincando com uma mecha do cabelo dela.

- Você estava lindo... - Lembrou ela, como se tivesse sido ontem.

- Você, estava deslumbrante! - Falou ele, lembrando do vestido azul.

- Todos devem ter me achado doida...

- Não importa. Porque eu já sabia que você era e mesmo assim, corri o risco. - Brincou ele, fazendo-a rir e dar tapinhas de leve em seu ombro.

- Bobo!

- Seu bobo, sempre e sempre! - Disse ele a puxando para um beijo.


      O beijo se intensificou e eles entraram para dentro de casa. Foram para o banheiro, onde tomaram um banho quente juntos. Porém, nada fizeram, pois seria perigoso já que ela estava a poucos dias de ganhar a pequena Esther. Depois do banho, Kelly se enrolou no roupão e foram para o quarto se trocar. Ele vestiu uma bermuda confortável de verão, uma regata branca e cueca preta. Ela, colocou um lingerie confortável e um vestidinho verde de flores rosas. Sentiu vontade repentina de fazer xixi e foi para o banheiro do quarto.

      Levantou a tampa e soltou a bexiga, sentindo um alívio. Mas então uma dorzinha chata a fisgou. Levantou do vaso e percebeu que sua bolsa havia estourado e ela estava sangrando. Pegou papel higiênico e se limpou. Colocou dois absorventes grandes na calcinha e chamou:

- Amor! Hugo!

- Oi, minha linda, o que foi? - Disse ele aparecendo na porta.

- A bolsa estourou. Nossa filha vai nascer. Precisamos ir para a maternidade. - Disse ela respirando fundo ao sentir outra contração.

- Certo. Vou pegar a mochila que você já tinha separado, a mochila do bebê e sei lá mais o que... - Ele estava ficando assustado.

- Hugo! - Chamou ela.

- Oi!

- Relaxa. Vai ficar tudo bem, só fecha bem a casa, enquanto eu vou para o carro. - Disse ela lavando a mão, tranquila.


      Enquanto Kelly ia para o carro, Hugo fechava a casa. Pegou a mochila de Kelly, a do bebê, a bolsa dela que era onde tinham os documentos e tudo mais. Pegou as chaves de casa e o celular dos dois. Trancou tudo e foi para o carro com Kelly, que o esperava. Deixou tudo na parte de trás e entrou, ligando o carro apressado. Ele queria ficar calmo, mas a verdade era que na realidade era bem diferente do que na teoria. Ele achava que seria tudo bem, mas o nervosismo estava deixando ele pilhado. Foi dirigindo devagar, enquanto via sua esposa fazer carretas e apertando o cinto de segurança a cada contração.

"Vai ser uma longa noite..." - Pensou ele, vendo no painel do carro que eram 7h40.

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Oii criaturinhas ! 

Aqui estou de novo e deixo aqui esse capítulo maravilhoso! 

 Parece que esse bebê vai nascer... 

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Bjocasssss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora