Capítulo 81

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      O hospital tinha vários setores, porém o que mais importava agora era a maternidade, pois era ali onde estava nosso casal: O Metamorfo e a Híbrida

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      O hospital tinha vários setores, porém o que mais importava agora era a maternidade, pois era ali onde estava nosso casal: O Metamorfo e a Híbrida.

      A pequena Esther era um bebê saudável e gordinha. Ela era muito bonita e um pouco quieta demais. Geralmente um bebê chora muito, mas ela era silenciosa. Hugo estava sentado na cadeira, ao lado da cama da esposa que amamentava sua recém-nascida.

- Engraçado ela ter cabelo tão escuro. - Comentou Hugo.

- Verdade. Você é naturalmente loiro não é mesmo? - Perguntou ela, lembrando-se da foto dele.

- Sim. - Confirmou ele.

- Ela é original. Ela queria ter sua própria marca, cabelos negros como a noite, pele branca e olhos castanhos. - Comentou ela, reparando bem em sua pequena em seus braços.

- Ela tem os seus olhos. - Disse ele orgulhoso de ter uma família e uma filha tão linda.

- E a sua cara! Digo, você mesmo sabe.... É complicado. - Riu ela se perdendo na explicação.

- Eu entendi, meu amor. Relaxa. - Disse ele, dando um beijo na sua testa.

- Será que ela é normal? Digo, humana? - Perguntou ela, percebendo o semblante dele mudar.

- Bom, eu acho que só vamos saber quanto ela ficar maior. - Disse ele, ocultando a verdade que talvez julgava.


       Ele achava que ela tinha a maldição do Lobisomem que vem da mãe embora Kelly tenha sido mordida, ela estava grávida. Mas sabia que só se ativaria quando ela matasse alguém. Teria seu gene de Metamorfo, porque vem dos genes sanguíneo, mas a sua dúvida era quanto ao sangue, o lado vampiro. Pois tecnicamente, quando Kelly morreu por um minuto, ela morreu também. Era tudo muito complicado para ele, teria que ir atrás de bruxos e procurar informações. A verdade que ele não sabia, era que ela tinha as três coisas.


        A pequena Esther era uma Tríbida: Metamorfo, Lobisomem e Vampira. Mas como ela foi gerada antes da mãe ter a parte de vampiro, ela não é uma vampira de fato. Ela irá crescer, mesmo se um dia ela se alimentar, pois ela fazia parte de uma rara maldição de Tríbidos crianças: Quando um bebê é transformado acidentalmente, ele crescerá como outra criança qualquer, mesmo se alimentando. Porém na sua 18a Lua Anual, ela se transformará no que de fato é. Ela terá que invocar sua natureza para poder quebrar a maldição e continuar viva, envelhecendo e morrer como um humano. Mas se sua alma e coração escolher outra parte que não seja a de sua real natureza, ela terá que morrer para depois se tornar um ser imortal.


- Espero que ela seja normal, para não viver do nosso jeito. - Bufou Kelly.

- Não se preocupe, faremos o nosso melhor para ela ter uma vida comum de humanos.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora