Capítulo 47

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      Assim que amanheceu, Hugo acordou determinado

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      Assim que amanheceu, Hugo acordou determinado. Ele pretendia tirar as trancas das portas e janelas, inclusive as madeiras que tapavam a visão do lado de fora. Mas Kelly ainda dormia, então ele levantou fazendo o mínimo de barulho. Vestiu uma roupa mais simples de casa, moletom e malha. Foi ao banheiro onde fez suas necessidades e higiene matinal. Quando saiu do banheiro, sua namorada estava acordando.

- Bom dia, amor. - Falou ela, se espreguiçando.

- Bom dia, minha linda, dormiu bem?

- Sim, feito pedra. - Brincou ela, se sentando na cama enquanto ele vinha em sua direção.

- Que bom então, vem, vamos tomar o café da manhã juntos. - Ele a convidou, dando um beijo em seus lábios.

- Você parece animado... - Comentou ela, percebendo o quanto ele estava inquieto, porém sorridente.

- Bom, eu vou a cidade mais tarde. Vamos comprar algumas coisas e fazer um segundo banheiro na casa. O que acha?

- Sério? Meio nada haver...

- Bem, nós teremos um bebê e quando ele ou ela crescer, fica estranho sair do quarto e ir no nosso. Não acha?

- Concordo. Vai ser melhor. - Ela cedeu, afinal não era nada demais.


- Ótimo. Depois do café, vou tirar as madeiras das janelas.

- Sério? Vou poder abrir as janelas normalmente?

- Sim, vai ser ótimo para entrar um pouco de ar e luz na casa.

- Isso é muito legal, estou ansiosa.

- Que bom, amor, você não é mais uma prisioneira. Estamos juntos, eu te amo e confio em você. Então, vamos tornar a vida o mais normal que der, aos poucos. - Comentou ele, fazendo essa abraçá-lo de tão feliz.

- Vai ser muito legal. Bora, vou fazer o café. - Falou ela, saindo da cama empolgadíssima com as tarefas.


      O Metamorfo ajudou a humana a arrumar a cama, esticando bem os lençóis e dobrando as cobertas. Kelly se ofereceu para preparar a mesa e algo para comerem enquanto ele ia abrindo a janela do quarto deles. Percebendo o quanto ela estava animada, ele desceu ao porão pegando algumas ferramentas. Depois de achar sua maleta de parafusos e demais apetrechos, ele pegou algumas chaves de fenda, martelo e marreta. Saiu pela porta da cozinha, dando a volta na casa pelo lado de fora.


      Foi então que percebeu o quanto o jardim estava mal cuidado. Se sentiu péssimo, afinal quando eles vieram a fazenda era linda. Pisou em um vasto matagal, indo até uma janela. Não tinha certeza se era aquela, mas começou a tirar os pregos com o martelo. Com a chave de fenda, ele desapertou alguns parafusos e deixou as madeiras livres. Tirou-as conforme dava, mas alguns pregos ainda dificultavam o processo. Com a marreta, ele golpeou várias vezes onde haviam os pregos e antes que quebra-se tudo, ele foi tirando as madeiras usando sua força. Quando tirou a última, percebeu que ali era o quarto que ele tinha arrumado para si.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora