Capítulo 14

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      Em algum momento da manhã, o Metamorfo acordou sozinho na cama

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      Em algum momento da manhã, o Metamorfo acordou sozinho na cama. Desejou que a humana estivesse ali, ao menos para que ele não se sentisse tão solitário. Abriu os olhos e mesmo embaçado, percebeu que já eram 9h da manhã. Levantou e foi até o banheiro urinar.

"Que alivio." - Pensou ele quando acabou. Lavou as mãos e antes de voltar à cama, decidiu ir até a jaula e ver como Kelly estava. Desceu as escadas dando-se conta que tinha se esquecido de pegar as chaves, voltou correndo e as pegou em cima da mesa. De volta ao porão, ela o esperava encarando com uma expressão que se pudesse, o mataria.


- Bom dia, minha cara. - Disse ele em deboche, mostrando as chaves.

- Só para você. - Respondeu rispidamente.

- Você está um nojo. - Disse ele, apontando para a roupa dela ensanguentada e as mãos machucadas.

- Obrigada, pela parte que me toca. - Respondeu grosseira.

- Pode ser do jeito fácil ou difícil. Você que sabe. - Ele deu de ombros, puxando uma cadeira ali perto, se sentando ainda com sono.

- Você vai me deixar aqui? - Perguntou ela com receio de saber a resposta.

- Vai depender só de você. - Disse ele sem demonstrar qualquer sinal.

- O que quer de mim? - Perguntou ela, chegando às barras da jaula, esperando que ele a soltasse.

- Nada. Só mantenho você viva por diversão. Uma vida imortal não tem tanta graça como parece sabia? -Respondeu ele, mentindo na cara dura.

- Sei. - Disse ela desconfiada, sem entender o jogo dele.


- Vamos fazer o seguinte. Vou soltar você, para tomar um banho e dar um jeito lá em cima e na jaula também. Mas qualquer gracinha tranco você de volta e te deixo aí. - Ele disse com desdém, pulando da cadeira, ficando bem colado a ela, nas grades. Passou o braço pela barra e segurou a cintura dela, fitava seus olhos castanhos, que demonstravam desconfiança.

- Tudo bem. - Disse ela sem muita escolha. Ou melhor, dizendo, nenhuma. Ela não sentia mais medo dele, pelo menos não assim tão perto dele. Com a respiração de Hugo em seu rosto.

Ele a soltou, deixando-a constrangida com o toque dele, que já foi muito mais íntimo do que agora. Enquanto ele girava a chave, o olhar da mulher fitava as barras. Ela sabia que se ele não lhe soltasse ela não teria como fugir. Tinha que fazer o jogo dele e ser confiável.

- Vamos? - Perguntou ele, abrindo a jaula, esperando que ela saísse.

- Sim. -Concordou cansada, mas tinha que seguir as ordens dele.


     Ela o seguiu subindo as escadas, voltando para sala. Ele jogou as chaves na mesa e foi para o quarto. Ela não sabia se pegava as chaves e tentava fugir agora mesmo, ou se fingia não ter percebido. Quando ele a chamou. Kelly entrou no quarto e viu Hugo sentado na cama.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora