Capítulo 65

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      Uma semana havia se passado desde que Kelly voltou para casa da viagem a Michelli Angelo para o velório de seu ex-marido

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      Uma semana havia se passado desde que Kelly voltou para casa da viagem a Michelli Angelo para o velório de seu ex-marido. Conforme os dias se passavam, ela ficava mais triste e com menos disposição. Mas hoje, quando acordou de manhã alguma coisa dentro dela a deixava animada. Ela sentia que ele voltaria para casa. Nunca foi muito pela intuição, mas quando tinha, ela raramente errava.

       Levantou-se com uma adrenalina que desconhecia. Trocou o pijama por uma roupa de fazer ginástica que ela geralmente limpava a casa. Fez um café da manhã caprichado com omelete, bacon e torrada. Depois de se alimentar, lavou a louça e começou a dar um UP na casa toda.

       Começou pela própria cozinha, varrendo e passando pano. Depois na sala, na biblioteca e nos dois quartos. Colocou a roupa lavar e conforme limpava o banheiro perto da cozinha, a roupa foi fazendo seu processo. Quando terminou de limpar o banheiro do quarto, já se despiu e tomou aquele banho! Depilou-se, hidratou os cabelos e relaxou na banheira um tempinho.


      Depois do banho, se secou e vestiu uma calcinha. Porém optou por ficar de hobby uma vez que estava esperando pela roupa lavar. Desceu ao porão e para seu alívio, ele não era assustador como fora um dia. Tirou a roupa limpa da máquina de lavar e colocou na secadora, deixando no processo mais longo que secaria tranquilamente.

      Subindo novamente, ela começou a preparar o almoço. Fez arroz de forma, uma carne assada com batata no forninho, salada cozida, massa com molho branco e para fechar, uma saladinha agridoce. Quase uma hora depois de ter iniciado o almoço, estava tudo pronto. Colocando a mesa, ouviu o som de um carro estacionando.

       Com receio de ser um estranho, ela foi até a porta devagar. Abriu e para sua surpresa, era um homem totalmente estranho, mas muito bonito. Ela tentou se esconder. Ele segurava uma mala que ela reconheceu. Seu coração pulsou mais forte na possibilidade que fosse seu amado.


- Amor? Ai que saudades! - Disse ele vindo até ela.

- Quem é você? - Perguntou ela dando um passo para trás, com imensa vontade que fosse de fato Hugo para se jogar em seus braços.

- Sou eu amor. Hugo! Gostou? - Perguntou ele, colocando a mão no bolso da calça como sempre fizera e ela o reconheceu.

- Hugo! - Gritou de felicidade, pulando no seu colo e o abraçando.

- Ai que saudades, amor! Minha coisinha linda, como é bom estar em casa! - Disse ele cheirando seu pescoço e então, devorando seus lábios.


      Ele adentrou à casa segurando Kelly em seu colo e a beijando. Seus corpos estavam pegando fogo, pedindo um pelo outro. Ele a soltou e ela se sentou melhor no sofá, ficando agarradinha nele.


- Que coisinha mais linda! Você é tão linda... - Disse ele acariciando seu cabelo.

- Senti tanta sua falta! - Falou ela começando a chorar, ainda era estranho aquela nova cara.

- Ei amor, não chora. Eu estou aqui e não vamos mais ficar longe. - Disse Hugo abraçando-a.

- Como vou ter certeza que você é mesmo, meu Hugo? - Perguntou desconfiada.

- Bom. Nós estamos juntos há seis meses. Você está grávida de um bebê meu. Eu te amo muito, você devora bolos, você é uma Lobisomem, porque sua ex-amiga, Camile mordeu você depois de você tê-la matado. Hum, eu tive que prender você em correntes de prata no porão para ter certeza que não me mataria... E você fica doidinha quando eu faço isso. - Disse ele se aproximando, colocando a mão no hobby dela, acariciando suas pernas e depois beijando seu pescoço.


- Ai amor, por que não me ligou?

- Desculpe amor, o celular partiu o visor quando caiu no chão, em uma briga com um traficante em um beco. - Disse ele tentando não preocupá-la.

- Minha nossa...

- Eu tive que trocar de aparência muitas vezes, para o caso de a polícia vir atrás. Então, quando vendi alguns carros que estava trocando por outro, o traficante tentou me roubar e matar. Eu não deixei. Arranquei o coração dele, mas o celular caiu do bolso e aqui está. - Disse ele tirando do bolso e entregando a ela.

- Uma pena... - Comentou Kelly percebendo o estrago total do aparelho.

- Não me lembrava do seu número, embora soubesse alguns. Mas achei melhor não, a polícia podia estar te clonando a linha. - Comentou, abraçando-a, dando todo amor que tinha guardado só para ela.


- O importante é que você voltou. - Falou ela mais tranquila.

- Verdade. E esse bebê, como está? Dando muito trabalho? - Perguntou acariciando a barriguinha de Kelly que estava pequena ainda, porém dava para notar a forma de grávida.

- Está tudo bem. Semana passada fui ao médico. - Falou ela despreocupada.

- E então? - Perguntou ele, querendo saber mais.

- Tudo tranquilo, ele só me obrigou a comer mais legumes e largar o refrigerante em excesso e o café. - Falou ela fazendo biquinho, como se fosse um tremendo castigo.

- Oh, tadinha. Vem cá, vamos combinar assim. Você toma refrigerante nas refeições principais, ok? E café só de manhã. - Disse Hugo, tentando encontrar um termo para que ela não tirasse o que mais gostava da alimentação.

- Será que é suficiente?

- Acho que o foco é não exagerar. - Falou ele, fazendo cafune em seu cabelo.

- Concordo. Vou tentar. - Disse ela levantando e o beijando na boca.


       Ela o convidou para almoçar e serviu um prato a mais para ele na mesa. Eles almoçaram e ficaram um bom tempo falando sobre como foi estranho estar longe um do outro. O Metamorfo deixou-a falar principalmente. Ela falou sobre a briga, sobre o que ela disse no velório, sobre as caras de espantos, sobre a polícia e sobre o estranho tratamento hospitaleiro e amigável de Vera, sua ex-sogra que sempre a odiou por tirar-lhe o filho, Charles Dickens.


       Hugo se ofereceu para lavar e Kelly quis secar a louça enquanto continuou falando. Depois de arrumado, eles se jogaram no sofá e foi a vez de Hugo responder a perguntas feitas por Kelly. Algumas da viagem, outra deles e outras que só o próprio Hugo poderia responder. Quando ficou convicta que era mesmo ele, sentou em seu colo de frente para seu rosto. Beijou-lhe intensamente, tirando sua camiseta e demonstrando através de carícias, o que ela queria de fato.

       O Metamorfo estava com tanta vontade e saudades de sua amada que não demorou a corresponder. Pegou-a no colo e levou para a cama deles, no quarto principal. Onde eles começaram a matar definitivamente a saudade.


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Oiii Criaturinhas místicas e Sephts ( Humanos ) do meu Coração! 

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Espero que a história esteja fluindo bem na sua opinião e nos vemos amanhã,  Boa noite! 

Bjocassssss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora