- Eu adorei a noite, meu amor, obrigada. - Falou a Lobisomem beijando seus lábios, ficando na ponta dos pés, pois ele era mais alto do que ela.
- Que bom amor, só quero fazer você feliz. - Respondeu o Metamorfo, levando a mão no ombro dela, indo para o carro.
- Vamos para casa? - Perguntou ela, se sentindo cansada, porém não queria que a noite acabasse.
- Se quiser... - Sugeriu ele.
- Podemos passar na padaria? - Pediu ela, querendo comer um bolo de nozes.
- Por mim tudo bem, se estiver aberta. - Falou ele não querendo estragar as ideias dela.
- Verdade, que horas são? - Perguntou levemente desanimada.
- 23h. - Disse ele vendo no seu relógio de pulso.
- Mercado? - Perguntou ela, mas como quem pergunta se estaria aberto. Ele entendeu.
- Sim, esse deve ser 24 horas. - Falou ele desbloqueando o carro.
Entraram no veículo e o motorista fez o percurso para o supermercado de sempre e que por acaso era o maior do bairro de Marrone. O bairro de Rone tinha tudo que eles precisavam de mais urgente. Nada comparado a Struffoli onde localizava-se a floresta onde moravam, que era uma cidade tão modesto.
O bairro de Struff era praticamente cercado por florestas, um camping e um posto de gasolina que Hugo mais frequentava e uma lanchonete razoavelmente grande acerca de trinta quilômetros a frente. E mais a frente ficava a cidade de Zeppole. O primeiro bairro era Polle, que ficava em direção ao mar. A última cidade naquele Condado. Ao chegarem, desceram do carro e Hugo travou o carro. Entraram de mãos dadas. Kelly usava um casaco longo que a aquecia do frio. Seu corpo ainda estava quente pela recente interação na dança.
Andando pelos corredores, eles encheram um carinho de compras com besteiras e com carne para fazerem comida pela semana. Dinheiro não era problema, porque o falecido Charles Dickens era muito rico. Kelly não tinha conhecimento, mas ele tinha uma segunda conta no banco onde ele tinha alguns milhões. Isso, foi fruto de cirurgias e receitas de medicamentos ilegais que esse fez ao longo da profissão como cirurgião plástico.
Havia tanta coisa que Kelly não sabia, mas Hugo nunca cogitou em lhe contar, porque preferia que ela acreditasse que seu marido era bom e fiel, mesmo que na verdade ele fosse um babaca. Agora que ela estava grávida, isso estava mais longe ainda de ser contado. Hugo preferia que ela esquecesse do que ele dizer as coisas e fazê-la sofrer ainda mais por algo que pertence ao passado.
Passaram na padaria do mercado, Kelly pegou cinco bolos, três tortas, docinhos variados e alguns salgados. Hugo gostava do fato dela comer bem e ficava feliz por ela não ser como a maioria das mulheres que detesta carboidratos e açúcar. Aos poucos ela estava ganhando peso, mas nem se notava que de fato estava grávida.
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A prisioneira do Metamorfo - Livro 1
TerrorO Metamorfo é uma criatura monstruosa que assassina o marido de uma humana. Fingindo se passar pelo marido por um tempo, a criatura se envolve fisicamente com a sua presa, a ponto de possuir sentimentos. Contudo, sua monstruosidade não está esquec...