Ofegantes, terminaram a rapidinha e ele a levou até a cama, onde se amaram mais ainda. Um longo tempo depois, estavam deitados, conversando agarrados na cama. Kelly fitava o Metamorfo que não parecia tão monstruoso assim, embora ainda tivesse a cara de seu marido falecido.
- Sabe o que estou com vontade de comer? - Perguntou ela, imaginando que ele obviamente não saberia.
- Algo doce?
- Sim, bolo de chocolate. - Falou ela, beijando sua boca.
- Então, vamos fazer um bolo. - Falou ele animado.
- Mas acho que não tem chocolate o suficiente para cobertura... - Lembrou ela, pois há algumas semanas atrás tinha usado quase todo chocolate.
- Então, vamos comprar. - Disse ele, dando uma fácil solução.
- Sério? Vamos até a cidade só para isso? - Perguntou ela, achando sem lógica.
- Bom, podemos dar uma volta em vários mercados. Comprar um chocolate em cada um deles e depois, comer algo no caminho. O que acha? - Sugeriu ele, esperando uma resposta.
- Acho ótimo, mas bateu uma preguiça de sair da cama.... Está tão bom ficar com você assim, agarradinha. - Falou ela, se encolhendo em seus braços.
- Olha que danadinha! Está toda preguiçosa, que fofa! - Falou ele, fazendo cócegas nela.
- Ai, para, para amor! - Gritava ela, tentando se soltar das cócegas dele.
- Só quando você disser que vai comigo. - Falou ele, fazendo mais cócegas ainda no quadril dela.
- Não! - Deu um gritinho, e ele levantou seu braço, fazendo cócegas em suas axilas.
- Olha, ela tem muita cócega! - Provocou ele, fazendo-a quase chorar de tanto rir.
-Para! Eu vou! - Pediu ela, não aguentando mais tanta cócega.
- Mesmo? - Fingiu não acreditar, fazendo mais ainda.
- Simmmmm! - Disse ela, se contorcendo.
-Tudo bem, tudo bem! - Falou ele, parando.
- Vem, vamos nos vestir, coisinha linda. - Ele a convidou a sair da cama.
Apesar da preguiça, ela aceitou o convite e se arrumou. Vestiu uma calcinha fio dental rosa, um sutiã de bojo e meias. Colocou calça jeans, botas de salto baixo, uma camiseta básica, uma blusa de crochê cinza e um casaco jeans. Um cachecol creme e passou perfume. Ele como sempre, optou por um terno e sapato social. Colocou um relógio e virou-se para ela, dizendo:
- Está linda. - Deu um beijo, puxando-a para perto.
- Obrigada. Você está charmoso.
- Vamos? - Ele a chamou.
- Claro. - Disse ela, acompanhando ele quarto a fora.
De mãos dadas, eles saíram de casa e ele só a soltou para trancar tudo. Com a carteira, celular e chaves no bolso, ele deu a mão para ela e entraram no carro. Pelo percurso, ouviam música que tocava na rádio. Era uma sensação boa, estar andando de carro, indo para cidade. Ela não se sentia mais apreensiva ou amedrontada. Ela confiava nele, o amava.
Chegando ao mercado, ele estacionou o carro e desceram. Bloqueou as travas e pegaram uma cesta de compras. Pelo setor dos chocolates, eles escolheram vários e Kelly sentiu muita vontade experimentar alguns que tinham com amendoim e outro com pedaços de morango. Passaram na padaria do mercado, compraram dois bolos grandes de chocolate. Ela ainda pegou alguns salgados e voltaram ao caixa. Ele pagou tudo e saíram com as compras.
Andando de carro, ele percebeu que ela olhava muito um fast-drive. Desceram do carro e fizeram um pedido, comendo ali fora. Ela tomava refrigerante e ele também. De mãos dadas, conversavam baixinho sobre como estava frio até que o pedido chegou. Comeram ali mesmo, admirando a noite. Depois que terminaram, ele pagou e se retiraram.
De volta ao carro, ele ligou o ar-condicionado e o rádio. Seguiram a estrada principal, saindo da cidade. Ouvindo a música, eles pareciam um casal como outro qualquer. A mão dele, segurava a dela às vezes e ele sorria ou piscava para ela. Kelly estava se sentindo leve. Isso a lembrou de meses atrás, quando ela tentou tirar a própria vida. Ela mesma não entendia hoje as razões que a levaram a ter aquele surto, só queria esquecer o passado e seguir em frente.
Em casa, eles guardaram as compras, escolheram um filme e levaram a coberta para o sofá da sala. Ela estava sentada, comendo os salgados e ele deitado em seu colo, vendo o filme com ela. Era o filme de comédia "Debi e Loide". Era engraçado. Assistindo, beliscando uma fatia de bolo aqui, um pouco de pipoca ali, que ele fez mais tarde, bebendo refrigerante e conversando. Acabaram de ver o filme e voltaram a se pegar. Entre amassos e beijos, ele a despiu e ela sentou em seu membro ali mesmo no sofá.
Depois do prazer, estavam cansados e com frio, principalmente ela. Ele a convidou para ir para cama. Antes dela pegar no sono, ele disse que sairia para comer. Aquele tipo de "Comida", sonolenta, ela só concordou e adormeceu em seus braços. Ele ficou ali com ela, um tempo. Não queria ceder a fome, mas ele sabia que precisava comer, ou ficaria irritado e poderia machucá-la. Ela ainda não entendia bem suas razões, mas ele sabia o que tinha que fazer.
Com cautela, saiu da cama e a cobriu bem, dando um beijo em sua testa. Vestiu a mesma roupa que tinha saído antes. Pegou duas facas pequenas e uma arma na sua gaveta do guarda-roupa. Trancou novamente e saiu do quarto. Pegou a carteira e as chaves, se animando para caçada.
"Fazer sexo é ótimo, mas gasta muita energia. Acho que vou parar de fazer corrida e ficar mais tempo com Kelly. Sim, ela é meu exercício." - Pensou ele com malícia, desejando as curvas da mulher por quem era apaixonado e tinha deixado em casa. Eram 11h da noite, a hora da diversão tinha começado.
"Cuidado humanos, O Tio Metamorfo chegou!" - Pensava ele animado, entrando no carro.
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Olá criaturinhas místicas! Tudo tranquilo?
Esse capítulo foi curtinho, mas o próximo vou tentar fazer um pouco maior. Não muito, porque acho que vocês preferem capítulos menores.
Comentem aqui em baixo pfv, se você prefere capítulo maior, menor e o porque. Grata!
Até breve amores!
Bjocasssss da Bruxa!
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A prisioneira do Metamorfo - Livro 1
TerrorO Metamorfo é uma criatura monstruosa que assassina o marido de uma humana. Fingindo se passar pelo marido por um tempo, a criatura se envolve fisicamente com a sua presa, a ponto de possuir sentimentos. Contudo, sua monstruosidade não está esquec...