Ao chegarem em casa, Kelly se sentiu aliviada. No hospital, trataram-na muito bem, mas nada se compara ao conforto de estar em casa. Ela trazia nos braços sua pequena, Hugo trazia do carro a mochila, a bolsa da bebê e também o ovo do bebê, que era uma parte do carrinho.
- Chegamos! - Disse Kelly.
- Quem está com fome? - Perguntou o Metamorfo, entrando em casa.
- A mamãe! Porque a pequena Esther veio almoçando o caminho todo. - Disse Kelly, colocando a bebê no ovinho, ao lado dela na mesa da cozinha.
- Vou começar o almoço, fique aí sentadinha que eu domino a cozinha. - Disse ele, indo colocar uma música.
Hugo colocou uma música calma de jazz, em um som baixo para a pequena Esther não se assustar. Veio até Kelly, dando-lhe um beijão. Serviu-a de um copo de suco de goiaba, enquanto começava o almoço. A música tocava deixando o clima mais agradável. A pequenina parecia curiosa e observava tudo, conforme conseguia. Ela estava usando um macacão de bebê, laranja com listras pretas. Era uma fantasia do Tigrão, do desenho do ursinho Pooh. Aquela era a roupinha que Kelly escolherá.
Depois de tudo pronto, ele serviu a mesa e eles comeram. A bebê dormia tranquila, sem se preocupar com nada, uma vez que sua vida acabara de começar. Hugo fez um ensopado de peixe, arroz branco e salada cozida de brócolis e couve-flor. Ela tomava suco de goiaba e ele bebia vinho branco. A música era agradável e o casal conversava sobre a filha, sobre o atendimento no hospital e agora, sobre o futuro.
- Amor, você gostaria de voltar a trabalhar no hospital? - Perguntou Hugo.
- Quando nossa filha crescer? - Perguntou ela querendo entender melhor a pergunta.
- Isso. - Concordou ele.
- Adoraria. Só para espairecer a mente. - Comentou ela, se lembrando de uma época distante.
- Você pode trabalhar na cidade de Marrone, Na maternidade uma vez que você é pediatra. - Comentou ele.
- Você não se importaria?
- Amor, nós vamos ter uma vida o mais normal possível. Se você quiser trabalhar, à vontade. Só procurar ter cuidado para não acontecer nenhum acidente e tudo ok. - Piscou para ela que sorria com a novidade.
- Não por dinheiro, porque temos muito. - Falou ela.
- O dinheiro é todo seu amor. Ele era seu e de Dickens. Nada mais justo do que ser todo seu, uma vez que ele foi um idiota. Mas eu também penso em me ocupar. - Disse ele, pensando em algo.
- Isso é ótimo. O que fará?
- Talvez volte a fazer fragrâncias de perfumes ou trabalhar como vendedor.
- Que bom amor, assim a gente preenche nosso tempo também.
- Sim. Mas procuro algo de meio período. Se pudesse, seria bom também. - Disse ele para ela, que prestava atenção.
- Olha amor, acredito que meu horário é tranquilo. Das oito as cinco. - Explicou ela.
- Faça como quiser querida. - Sorriu ele.
- Obrigada. - Disse ela voltando a comer.
Depois do almoço, Esther acordou querendo comer e Kelly a amamentou, enquanto Hugo lavava a louça e limpava a cozinha. Ela ficou no sofá e ele arrumava tudo. Algum tempo depois, eles ficaram no sofá brincando com a bebê. A Híbrida foi tomar um banho e o Metamorfo ficou sozinho cuidando de Esther.
No banho, Kelly pode finalmente relaxar. Seu corpo nu estava mais flácido do que antes. Ela havia ganhado peso na gravidez e embora tenha tido a bebê, ainda teria que perder o que ganhou. Ela estava sobre quarentena, um período de maior cuidado para a mãe e a bebê. Ela entrou na banheira cheia de água com espuma. O toque da água em seu corpo era maravilhoso. Ela havia levado alguns pontos em sua intimidade e exigia um cuidado. Lavando-se sem pressa, ela relaxava de dois dias longos.
Quando acabou o banho, tirou a tampa da banheira e água aos poucos se foi. Enrolou-se na toalha e se secou indo para o quarto. Vestiu um vestido soltinho laranja com detalhes verde e azul. Um chinelo e secou o cabelo, deixando-o solto. Estava um clima agradável. Propício para usar uma roupa mais leve. Passou um perfume e desodorante, indo para cozinha.
- Quem é a bebê do papai? - Perguntava Hugo fingindo não achar a menina.
- É você! - Dizia ele fazendo Esther rir.
- Que bagunça é essa aqui? - Perguntou Kelly sorrindo e rindo.
- Opa! Mamãe chegou... - Disse ele fingindo ter sido pego aprontando.
- Você fica lindo brincando com ela. - Disse a mulher, sentando no colo dele, no sofá.
- Você e nossa filha são a única coisa linda nessa sala. - Disse ele dando aquele beijo nela.
- Que tal irmos lá no jardim? Estendermos uma coberta e ficarmos lá fora com ela. - Sugeriu ele.
- Ótima ideia, amor. Vamos. Pegue ela que eu arrumo a coberta. - Disse Kelly saindo do colo dele.
- Ok, vamos, filha? Pegar um ar puro amor de papai... - Dizia ele com uma voz mais calma como se ela se ferisse só dele alterar a voz. A pequena sorriu fazendo ruídos do tipo gritinhos.
O Metamorfo foi para fora de casa com a filha. Kelly foi atrás levando um edredom grande. Estendeu no gramado e eles se sentaram. Hugo tirou o palitó e o sapato. Ele ficou deitado, a bebê ao lado dele e Kelly sentada. Eles riam e conversavam, fazendo carinho na pequena.
Ali fora, o cheiro da grama e o sol os estava atingindo. Porém não era aquele sol de acabar com alguém, pois o verão em Pomodor não passavam de 25oC. Ali então era menos calor, pois havia muitas árvores, que faziam vento e aliviavam o ar quente.
O que eles não perceberam, era que entrando na mata, havia um grupo de vampiras e uma mulher que pela terceira vez, veio trazer infelicidade para Kelly. Elas vinham à casa deles com apenas um intuito: Matar todos.
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Oii oii criaturinhas místicas e sephts do meu coração!
Gostaram desse clima família? Eu achei mega fofo! Espero que não acabe ...
Gostaram da capa nova? Se ainda não falou sobre a capa nova, pfv, estou curiosa.
Deixa um voto e um comentário, estarei esperando por você.
Até o próximo capítulo!
Bjocasssss da Bruxa!
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A prisioneira do Metamorfo - Livro 1
TerrorO Metamorfo é uma criatura monstruosa que assassina o marido de uma humana. Fingindo se passar pelo marido por um tempo, a criatura se envolve fisicamente com a sua presa, a ponto de possuir sentimentos. Contudo, sua monstruosidade não está esquec...