Capítulo 48

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        Os dias tinham se passado e finalmente eles estavam voltando para casa

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        Os dias tinham se passado e finalmente eles estavam voltando para casa. No carro, Kelly dirigia enquanto Hugo ficava sentado ao seu lado, tendo prazer em vê-la feliz na direção. No rádio, tocava uma música que a lembrava todo o percurso do relacionamento dela com o Metamorfo. Ela concordava com a canção, no fundo o que eles tinham era como uma luz no escuro. Ela era a luz e Hugo era a escuridão. Música: Eden- Circus

        A cada quilometro que passava, estavam mais próximos de casa. Quando avistaram a floresta, Kelly diminuiu a velocidade entrando pela trilha já conhecida. A paisagem não era assustadora de dia, engraçado como podia ser tão diferente no escuro da noite. Ao chegar em casa, mal acreditou no que viu.

       Desligou o carro, fitando tudo muito chocada. Estava reformada, a madeira pintada de um castanho mais escuro com vasos de flores penduradas e pisca-pisca que a noite deveria deixar o lugar incrível. O quintal em si, tinha um caminho de pedrinhas e uma pequena fonte de água no centro. A garagem estava fechada e haviam pequenas árvores replantadas. Uma churrasqueira de material perto da garagem, a porta principal tinha um pequeno sino em cima e nada de trincos e fechaduras. Parecia um verdadeiro lar.

- Está gostando? - Perguntou Hugo, que já tinha descido do carro e dado a volta indo na porta dela. Ele segurava sua mão enquanto essa saia do carro.

- Poxa, está lindo! - Falou ela cativada, parecia um sonho.

- Que bom, vem tem mais surpresa lá dentro. - Falou ele, levando-a para casa.


       A humana fitava ao longe um cercado, talvez fosse uma horta. Na porta de entrada, ele lhe entregou uma chave dizendo que essa era a cópia dela. Sorridente, Kelly o beijou na bochecha e abriu a porta de entrada. Do lado de dentro, o chão que era de madeira e ela vivia passando cera, fora trocado por cerâmica e era lindo. A pia da cozinha foi trocada por um grande mármore, haviam armários novos da cor preta que combinava com a decoração. As paredes pintadas de branco e o sofá era novo. Um sofá de quatro lugares e duas poltronas individuais.

- Posso? - Ela apontou para poltrona rosa.

- É seu, meu amor. - Disse ele assentindo ao seu pedido.

- Caraca!!! - Ela se sentou na poltrona e afundou em conforto. Fechou os olhos e se imaginou ali, lendo uma pilha de livros.


      Ele a observava com felicidade, ficava feliz em vê-la se sentir bem e em casa. Aquilo era uma sensação maravilhosa. Ele fingiu uma tosse, apontando para uma porta que surgiu atrás das poltronas. Ela percebeu o sinal e foi até lá.

      Ao abrir a simples porta de madeira, deparou-se com um pequeno cômodo, porém um que lhe fez relembrar sua antiga casa de quando vivia com seu marido Charles Dickens. Era uma biblioteca. Era pequena, porém muito atrativa e confortável. Havia prateleiras diversas com fitas no centro delas, diferenciando gêneros como romance, suspense, terror, científico e outros. Havia um sofá cama e uma imensa janela de vidro com um colchão. Daria para deitar ali, ler e admirar a noite ao mesmo tempo.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora