Capítulo 40

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          A humana lavava o rosto em água corrente, tentando relaxar de todo mal estar

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          A humana lavava o rosto em água corrente, tentando relaxar de todo mal estar. Ela estava pálida, com um pouco de tontura. Secou o rosto na toalha macia, ao lado da pia. Observava seu reflexo, percebendo que fazia algum tempo que não cuidava da própria pele. Revirou alguns produtos de beleza, pegando alguns cremes. Passou um de limpeza facial, e hidratou o cabelo. Prendeu em um coque e despiu-se.

        Encheu a banheira, despejando sabonete líquido e sais de banho. Esperou até a água ficar pela metade, despindo-se por completo. Quando tirou por fim a calcinha, adentrou na banheira. Sentiu aquela água quentinha e cheirosa relaxá-la. Como era bom a sensação de se cuidar. Ela estava precisando de um tempinho para ela. Lavou o corpo e por último enxaguou o cabelo. Passou shampoo e o creme para finalizar, sentindo a maciez dos fios. Saiu da banheira, abrindo o tampo do ralo para água ir embora.

       Enrolada na toalha, ela foi para o quarto. Escolheu algo para vestir. Optou por uma calça simples de moletom preto. Uma camiseta de manga comprida com um pouco de decote de cor rosa claro. Colocou meias e uma bota. Um blusão de lã castanho claro e secou o cabelo com o secador, modelando os fios. No final, passou um batom nude e fitou seu reflexo no espelho do banheiro. Estava linda e quase natural.


      De volta à cozinha, ela terminou de guardar as compras. Olhando para a última coisa em cima da mesa, ela tomou aquele susto. Tinha se esquecido de por completo do teste de gravidez. Um nervosismo subiu pelo seu corpo, deixando-a em êxtase.

Encarou a caixa com o teste, criando coragem de fazê-lo.

     "Não adianta fugir. Se estiver ou não, vai aparecer." - Pensou ela. Pegou a caixa e partiu rumo ao banheiro. Tirou o negócio da caixa, sentando na tampa do vaso. Leu a bula que explicava como devia fazer, pegando apenas o objeto e deixando a caixa em cima da pia. Levantou a tampa do vaso e se sentou. Em uma estranha posição quase agachada ela urinou em cima do teste, esperando estar fazendo certo. Quando terminou, ficou ali parada, achando que tinha que esperar mais tempo.


     Em seus pensamentos, ela estava desesperada sem saber o que pensar. Uma adrenalina louca subia a sua cabeça. Ela estava ansiosa, ainda havia um lado dentro dela que queria muito ser mãe. Se ela estivesse de fato grávida, realizaria seu sonho de anos. Pois a faculdade e a profissão que ela tinha realizado ainda na juventude, precisou prolongar esse desejo de maternidade. Lembrou-se de Charles Dickens e como ele queria ser pai.

     Ela saiu do vaso sanitário, deixando o teste em cima da tampa do vaso. Secou sua intimidade, lavou as mãos e voltou à cozinha.

Na mesa da cozinha, ela roía as unhas.

"Será que eu estou realmente grávida? Será que Hugo iria gostar de ser pai? Ai meu Deus!" - Pensava ela desesperada. Seus pensamentos a deixavam louca.


      Tentando se distrair, ela começou a fazer o almoço. Cortou legumes, cenoura, brócolis, couve-flor, vagem e batata. Temperou frango com manteiga e temperinho verde. Cortou cebola e alho, refogando na panela. Depois bem douradinho, jogou duas xícaras de arroz e mexeu, fritando o arroz.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora