Capítulo 44

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       No carro, Hugo dirigia enquanto Kelly estava sentada ao seu lado

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       No carro, Hugo dirigia enquanto Kelly estava sentada ao seu lado. Em uma velocidade média de 50 km/h eles seguiam o percurso da estrada tranquilamente. Na rádio, tocava uma música clichê e tipicamente romântica. Mas até que era propícia para o momento, afinal, ele estava fazendo uma surpresa para sua amada. Mas ela mesma trocou para rádio que tocava músicas instrumentais dos anos 80. Aquela melodia ela conhecia, dava vontade de sacudir a cabeça e o som da música mexia com os sentidos, inclusive deixava o fim de tarde ainda mais agradável.

         Quando adentraram a cidade, o Metamorfo pediu a Kelly para fechar os olhos até eles chegarem no lugar. A Humana ficou tentada a abrir, mas acabou fazendo a vontade dele para animá-lo. Em algum momento, o carro parou e ainda de olhos fechados, Hugo beijou seu pescoço dizendo baixinho:

- Preciso que fique de olhos fechados. - Pediu ele, confiando que ela o fizesse.

- Isso é um pouco assustador. - Ela riu de nervoso.

- Calma, confia em mim. Está tudo bem. - Ele deu um beijo em sua bochecha e desceu do carro.

- Vem. Eu te ajudo, mas fica de olhos fechados. Está bem? - Perguntou ele abrindo a porta para ela, segurando sua mão.

- Sim, sim. Ai meu Deus, onde estamos? - Ela estava se contendo para não dar uma espiadinha.


      Ela desceu do carro, meio sem noção de onde pisar. Hugo pegou-a pelo braço, dando esse para ela segurar. De olhos fechados, Kelly estava ansiosa para sua surpresa. Ele trancou o carro e a acompanhou pelo caminho. Kelly tentava prestar atenção em vozes ou cheiros, mas nada de mais lhe dava pista. Se fosse restaurante, o cheiro de comida ou barulho dos clientes o denunciaria. Mas não havia nada ali. Só um som ambiente de flauta.

- Boa tarde, posso ajudar?

- Boa tarde. Não obrigado, estamos bem. - Respondeu o Metamorfo tão educado que nunca passaria a imagem de uma criatura horrenda que de fato ele era.

- Certo, fiquem à vontade. - Respondeu a mulher, deixando-os em paz.

- Bom, estamos em um lugar público? Loja ou restaurante?

- Curiosa... - Brincou ele, achando ela tão fofa assim, empolgada como uma criança em loja de doce.

- Um pouco. - Concordou ela.

- Agora. Pode abrir os olhos, amor. - Ele beijou sua mão, a deixando de frente para um mostruário.

- Poxa vida! - Falou ela, levando as mãos à boca.


      Eles estavam em uma loja de produtos de bebê. Estavam de frente a uma estante de baby-dolls. Kelly o abraçou, se sentindo amada e protegida. Ele sorriu, dizendo:

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora