Capítulo 77

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         O Metamorfo levou Kelly em uma loja de grife que vendia roupas tanto para homem quanto para mulher

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         O Metamorfo levou Kelly em uma loja de grife que vendia roupas tanto para homem quanto para mulher. Ao entrar, ele deixou-a à vontade dizendo que ia ao banheiro. Hugo foi no setor masculino e escolheu um terno preto muito bonito. Entrou no provador e o vestiu. Ele ficava muito bem de terno. Trocou a roupa e levou sua compra para o caixa. No caminho, ele escolheu outros ternos e sapatos sociais. Lembrou de pegar um para combinar com o terno, escolhendo um de seu tamanho. Uma vez que ele estava de coturno. Depois de pagar, voltou ao provador, onde colocou o terno que havia escolhido, meias limpas e o sapato social.

         Assim que saiu, levava uma sacola plástica com o nome da loja, onde substituiu as roupas novas pelas que usava antes e o calçado. Ao longe, ele avistou sua linda noiva. Ela estava radiante, em um vestido azul que a destacava em meio a todos. Ele ficava a baixo do joelho, era justo na cintura, com um corte de coração e tinha apenas uma manga. Quando ela se virou, ele viu que o vestido era todo aberto nas costas, até próximo de sua bunda que por acaso estava bem destacada. Ela estava linda, sensual e parecia uma empresária. Não era um vestido para casar e sim algo para viajar à Milão a negócios. Mas ele a amava por isso, por ser autêntica e ele nunca lhe diria que na verdade o vestido de noiva ele havia desenhado. Porque sabia que ela se sentiria mal por não ter ficado com ele.


- Olá, minha linda. - Disse ele chegando de mansinho.

- Amor! Eu estava te procurando e... - Mas ela parou de falar. Observou o traje dele e sorrindo, concluiu. - Você está lindo. Vamos? - Disse ela, pegando em sua mão.

- Você está linda e já pagou pelo que vejo... - Apontou para a sacola na mão dela.

- Sim. Vamos jantar? Estou faminta! - Comentou ela, sentindo o bebê chutar.


      Saindo dali, entraram no carro com as sacolas de compra e foram até o restaurante japonês. Pararam o carro em uma vaga e entraram no estabelecimento. Lá dentro, era tudo decorado em tons coloridos, desenhos orientais e os funcionários vestidos à caráter. Esperaram pela sua vez na fila e então quando conseguiram ser atendidos, reservaram uma mesa e fizeram os pedidos. Kelly pediu peixe no vapor, arroz e bolinho de siri. Hugo preferiu ficar no Bacalhau e assim, passaram um tempo conversando.

      Eles haviam escolhido uma mesa ao ar livre, que era mais cara. A noite estava caindo e o clima estava agradável. Eram por volta de 7h30. O sol ainda estava presente, dando uma estranha sensação de não estarem jantando. Porém, o pôr do sol surgiu em poucos minutos e da onde estavam sentados, ele era lindo.

        Estava sendo um dia agradável. Apesar do choro, Kelly se sentia muito bem agora. Ela degustava de um prato de bolinhos de siri e Hugo comeu um para experimentar. Às vezes, ela mergulhava no molho de ervas com alho e ficava esplêndido.


      Cerca de uma hora depois, estavam comendo a sobremesa quando ele pegou na mão dela, por cima da mesa e beijou a parte de cima. Disse-lhe coisas lindas e a convidou para dançar, pois estava tocando um ritmo lento de Jazz, o seu favorito. Ela aceitou, levantando-se da mesa e lhe dando a mão.

      Eles se afastaram da mesa, ficando próximos ao gramado. Ele colocou a mão em sua cintura e a barriguinha dela quase atrapalhava o clima, mas ainda assim era romântico. Ele dava passos lentos e ela acompanhava. De olhos fechados, com a cabeça apoiada em seu ombro, Kelly se sentia tranquila e amada. Ele então começou a falar:

- Como está sendo a noite, meu amor?

- Está ótima, tudo perfeito. A música, a comida, as lojas e nossas conversas. É ótimo estar na sua companhia, querido. - Disse ela, de fato feliz.

- Fico contente em saber isso. Gostaria de levá-la a um último lugar essa noite. O mais especial dentre todos. Mas ainda temos um tempinho. - Falou ele fazendo ela girar um pouquinho.

- Hum, e eu posso saber onde seria esse lugar?

- Não, porque daí não seria surpresa. - Disse ele a puxando de volta, bem coladinha ao seu corpo.

- Tudo bem, então.


       Logo quando a música acabou, eles pegaram a bolsa dela da mesa e se retiraram. No caixa, ele levou a nota e pagou pelo jantar. Saíram do restaurante e em vez de entrarem no carro, ele a convidou para um passeio. A noite estava linda. Milhares de estrelas tornavam a noite ainda mais enigmática e bela. Kelly estava de mãos dadas, juntinho de Hugo. Pararam em frente a um senhor que estava vendendo sorvete. Ela comprou um de morango e ele um de chocolate. Sentaram-se no banquinho da praça e ali ficaram, comendo sorvete e conversando descontraidamente.

       Um tempo depois, fizeram o caminho de volta e entraram no carro. Ele no volante seguia para o último lugar especial da noite. Ela ainda comia, porém era o sorvete dele, porque o dela ela já tinha devorado bem antes. Ela escolheu um canal no rádio e deixou tocando a música Marry You de Bruno Mars.


          Ao passar pela igreja, ele parou no estacionamento e ela não entendeu o que eles estavam fazendo ali. Ela riu achando que ele havia bebido muito vinho no jantar. Ela lhe perguntou:

- Vamos na missa?

- Sim.

- E você acha que eu estou vestida APROPRIADAMENTE para ir na missa? Porque acho que o vestido é aberto demais sabe... - Mas ele a interrompe e disse:

- Amor, você é linda. Então não, esse vestido não é importante porque o que vamos fazer agora, significa muito mais do que a roupa que está usando. - Disse ele sério, olhando em seus olhos.


- Hugo...

- Amor, estamos aqui porque lá dentro, tem algumas pessoas à nossa espera. E eu quero me casar com você agora. Então, se você não quiser casar ou não sente que é o momento, eu vou entender. Mas eu quero deixar claro que meus olhos vão estar sempre nos seus. Porque eu te amo e tudo que vejo é você. - Disse ele, Kelly começou a chorar.

- Amor, não chore. Apenas diga que sim, Baby e vamos ser felizes. Para sempre. - Pediu ele, beijando seus lábios suavemente.

- Sim, amor. Eu aceito me casar agora. - Disse ela sorrindo tão abertamente que ele mal acreditava nisso.

- Eu te amo, Kelly Miller.

- Eu te amo mais, Hugo Rizzi! - Falou ela dando aquele beijo nele.


     Desceram do carro e de mãos dadas, andaram em direção a porta da igreja. Assim que ele abriu a porta, fez questão de deixá-la entrar primeiro e então segurou sua mão dizendo em alto e bom som:

- Ela aceitou!

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Oii oiii amores! Tudo bem? 

Eu disse que os capítulos iam render emoção... 

Preparada para o casamento? 

Então vem celebrar essa união porque agora é definitivo, o Metamorfo é dela! 

Bjocasssssss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora