Capítulo 3 | Temporada 1

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Notas das Autoras:

Chegou o 3 capítulo!!

Espero que gostem e boa leitura!

Scarlett On

Se passa umas semanas, e são semanas cansativas. Depois de fechar o contrato com Dimitry, muitas filiais me procuraram por interesse e aí que o trabalho fico duro. Não estou reclamando, mas o trabalho dobrou.

Estou no meu escritório vendo papeladas de mortos que poderiam ter possíveis investigação de detetives, para mandar para meu infiltrado. Quanto mais listas de pessoas para matar, mais mão de obra, mais mortos e mais polícia na minha cola. Tenho sorte, ou inteligência, por ter pessoas infiltradas na polícia ou no FBI. Sim, FBI. Tenho um amigo que conhece um amigo e vamos dizer que... acabei virando "amiga" dele por uma noite, então ele faz uns trabalhos pra mim.

- Está tão concentrada assim? - Matteo fala se sentando na cadeira e acaba me dando um susto.

- Sim, mas estou mais cansada. - falo suspirando.

- Percebi, nem reparou eu entrando. - ele fala me dando uns papéis.

O meu celular toca no outro lado do cômodo, então olho Matteo e ele revira os olho e pega o celular. Vejo ele fechar a cara.

- Quem é? - falo.

- Jonathan. - ele fala com raiva.

- Pode desligar. - digo.

- Eu ia desligar. - ele fala. É tão bonitinho ele com ciúmes que sorrio, ele fica mexendo no meu celular.

- Ele te liga todo dia? Tem umas 20 ligações dele. - ele fala indignado.

- Ele é um pouco insistente né? - falo vendo os papéis.

- Ele só quer pegar você. - Ele fala indo em direção a porta.

- Eu sei. - falo concentrada.

- Ah... não esqueça que temos que encontrar Dimitry hoje.

- Temos!? Ele te ligou? - falo surpresa.

- Sim, ele te ligou mas você estava dormindo, então atendi.

- Porque não me acordou?

- Você parecia cansada. - ele me olha com pena, eu odeio esse olhar.

- Não faça mais isso, clientes importantes como Dimitry eu atendo. Poderia me acordar. - falo duro analisando os papéis, ele fica calado então olho para ele. - Entendeu?

- Você está ouvindo o que está falando? - ele fala incrédulo.

- Estou! Por isso estou falando pra você não fazer mais isso! - falo com tom de aviso.

- Então tem que reouvir. - ele fala e sai batendo a porta .

Suspiro e me acomodo na cadeira com os olhos fechados. E penso em quantas coisas tenho que fazer hoje, mas acabo ficando estressada e me levanto.

Vou vagando pela casa e paro na sala de estar. Me sento e fico olhando para o cômodo. A vida que eu levo é realmente o que eu queria, o que eu planejava. Ter o meu dinheiro, matar em nome da justiça, ter minha casa. Acho que tudo que queria estava relacionado ao meu trabalho. Deveria estar feliz. Mas não estou.

Ouço som de música mexicana na cozinha. Vou até lá e vejo Alba, cozinhando e rebolando seus quadris largos. Ela pode ser até uma idosa mas tem um jingado melhor que muitas mulheres.

- A senhora tem que parar de dançar, se não meus homens não se concentrarão no trabalho. - falo rindo e lhe dando um beijo na bochecha.

- Melhor ser uma velha com encantos irresistíveis do que uma velha rabugenta. - ela fala sorrindo. - Porque está aqui minha filha? Consiguiu fazer todo o trabalho? - fala mexendo na massa.

A Matadora de Aluguel Onde histórias criam vida. Descubra agora