Capítulo 19 | Temporada 2

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Notas da Autora:

Olá, vitoriosos! Estou postando esse capítulo, que é um pouco pequeno, porque sei que já faz tempo que não posto e é um pouco de maldade com as pessoas que estão curiosas pra saber o resto da história.

Scarlett

Duas semanas depois...

O afastamento de todos já estava virando algo rotineiro. Estava almoçando sozinha no local em que eles se reúnem todas as vezes para beber e comer. Na verdade eu era a única que sempre almoçava. A fritura dos salgados e as marcas das latas de cervejas faziam parte das mesas.

Em 8 meses de convivência com eles, eu não tinha feito uma amizade se quer ou falado com alguém que não fosse Victor e Tânia. Acho que é porque eram os únicos que me conheciam antes do incêndio.
É entediante não conversar com alguém que não sejam eles. Mas eles são tudo o que tenho, e não quero ficar me lamentando por algo que não vai acontecer.
A vida de agora é melhor do que a de antes, disso eu sei.

Termino meu almoço e me levanto para lavar meu prato quando Tânia passa por mim com brutalidade e me faz perder o equilíbrio.
Meu prato se desfaz no chão, espalhando cacos de vidros por todo canto. O som estridente chama atenção de todos e em segundos tenho uma plateia olhando para o desastre que acaba de ocorrer.

Automaticamente, olho pra Tânia que está emburrada com o acidente.

Automaticamente, olho pra Tânia que está emburrada com o acidente

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- Não vai pedir desculpa? - pergunta a mesma.

Sou eu que tenho que pedir desculpas?

A chacota estava testando a minha paciência. Em minha mente rolava a cena de seu corpo caído sobre o chão da mesma forma que o prato se espatifou...

- Me. Desculpa. Tânia. - falei pausadamente, com a raiva pairando sobre mim.

...mas a sua ocupação na organização estava salvando a sua pele.

Ela não me supotava e eu não morria de amores por ela

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Ela não me supotava e eu não morria de amores por ela.
Ainda me lembro do primeiro momento em que Victor me apresentou a ela. O desgosto era evidente em sua face e a forma como tentava ser simpática era a mais pura falsidade. Eu sonhava em subir de cargo e ter o poder que ela tinha sobre mim, como eu sonhava.

- Talvez algum dia eu te perdoo, agora você precisa limpar isso. - olha para chão com certo nojo. - Boa sorte...faxineira. - sussurra e continua a sua trajetória de antes como se nada tivesse ocorrido.

Algum dia eu vou arrancar o seu nariz que sempre está em pé, mocreia...

(...)

Minha mão carregava as armas com agilidade, me preparando para a missão que eu estava prestes a fazer com a metade da Máfia.

Era algo grande, isso Victor tem deixado bem claro para todos

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Era algo grande, isso Victor tem deixado bem claro para todos.

Depois de termos matado Ruan, dominado sua máfia e garantido que todo seu dinheiro estava em nosso bolso, estávamos preparados para a fase final.

Invadir a base de armas da família Lottos.

Desde de que cheguei aqui percebi a obsessão de Victor por Dimitry. Tudo o que fazíamos envolvia a destruição da família Lottos.

Eu não me importava se isso iria prejudicar ou se no final seria as minhas mãos que acabariam com a vida deles. Seria o certo, depois de tudo o que Victor me contou da minha vida passada. É ruim não me lembrar de nada, mas a única pessoa que posso confiar nessa guerra é ele, então eu faria qualquer coisa para pagar a minha dívida com ele. Até porque...o que eu tenho a perder?

- 5 minutos para sair, pessoal!!! - grita Victor passando por nós.

Pego o resto das minhas coisas e entro no caminhão com os outros, o mais rápido possível.

(...)

A Matadora de Aluguel Onde histórias criam vida. Descubra agora