Capítulo 19 | Temporada 1

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Notas das Autoras:

Boa leitura!!

Isabella on

Na época de nosso relacionamento, quando conversava com Jadson, eu me sentia muito inferior a ele, sempre tinha com o cuidado do que falar, para não o aborrecer. O amor e medo era a combinação de sentimentos que descrevia o porque eu estava com ele.
Mas agora, eu sinto nojo. Nojo de seus olhos, nojo de sua forma de falar, de seus sorrisos sem noção e como sempre me refere como sua. Eu ainda sinto medo, mas a decepção de que amei esse homem uma vez na vida é maior que tudo.
E eu só o agradeço, por me fazer odia-lo ainda mais com a sua certeza de que sou sua precionera.

- Você trouxe o que eu te pedi? - pergunta comendo suas panquecas.

- Você trouxe o que eu te pedi? - pergunta comendo suas panquecas

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Lhe entrego a pasta de todas as senhas e documentos de Dimitry.

- Humm...- ele mastiga abrindo a pasta e lendo as folhas - Você sabe que eu posso descubrir se são falsas ou não né?!

- Pode conferir se quiser, mas só vai quebrar a cara fazendo isso no final das contas. - falo com tom de insignificância.

- Eu nunca falei que você não era esperta.

- Não mesmo, mas nunca me deixo mostrar isso.

- E não tinha o porque mostrar, eu estava no comando e ainda estou.

- Isso é egoísmo Jadson.

- Se está me chamando de egoísta pra me afetar, pode acreditar que ja me chamaram de coisas muita piores.- fala terminando sua refeição.

- Você é bem pior do que um egoísta, pensei que psicopatas conheciam a si mesmos.

- Pelo visto você vai ter que saber sobreviver com isso, já que está fugindo comigo. - sorri.

Eu o olho com ódio, o que só faz aumentar seu sorriso. Como eu quero matar esse homem.

- Com licença, posso senhor? - a garçonete pergunta.

- Pode.- Jadson responde, dando espaço para ela pegar os talheres.

Eu observo suas mãos, que estão tensas, tentando equilibrar o prato.

- Deixa eu te ajudar. - me levanto sorrindo para ela.

- Não Isabella. - ele me olha - Deixa ela.

Eu miro seu rosto, e levanto o prato devagar.

- Isabella. - ele fala calmo, mas como um aviso. Eu quero mostrar que não tenho mais seu poder me influenciando. Que estou lutando contra os meus sentidos. Mas eu estragaria tudo. Tenho que deixar o melhor para o final.

Eu largo o prato e me sento, com a raiva a flor da pele.

- Desculpa.- lanço um meio sorriso a garçonete.

Ela acena e tira finalmente o prato se retirando rápido. Continuo a olhar para a garçonete que entra na cozinha e murmura coisas com as outras.

- Porque está fugindo comigo? - Jadson pergunta.

- Foi desnecessário fazer isso. - falo ainda olhando para o balcão.

- Isabella me responde, não tente mudar de assunto.

Eu me viro para ele bufando, movimentado minha cabeça de lado para o desafia-lo.
Ele ergue a sobrancelha e responde só com o olhar "Não vou perguntar de novo".

- Não vai te acrescentar em nada se eu falar.

- Dane-se, eu quero que...- ele é interrompido por um som e meus olhos voam para o celular dele.

Meu consciente é alertado na hora. Eu tenho que destrair-lo.

- Jadson... - meus lábios parecem me deter de perguntar isso, mas ele está quase atendendo o celular - eu ainda posso amar você?

Ele se vira bruscamente e sua feição não disfarça a surpresa da pergunta, o peguei pela coleira de novo.

- Porque está me perguntando isso?

- Eu... - miro seu celular que continua a tocar, ele segue meu olhar, desligando o aparelho e relaxo mentalmente - ... que dizer... é porque Dimitry... - olho para o chão por contar uma coisa tão íntima a ele - Dimitry me deixou.

- Então quer dizer que ele percebeu finalmente que não pode me tirar da sua vida?! - ele sorri com suas mãos no peito.

- Ele só não estáva aguentando a pressão. - suspiro.

- Não, ele não está aguentando ser mais trocado, é isso o que está acontecendo. Não o culpo, mas já tinha o avisado.

Suas palavras se aprofundam no meu consciente, me esfaqueando profundo. Mas já não é novidade ele me machucar com suas palavras. São mais amargas que um vinho.

- Vamos, acho que Valentina já está no aeroporto. - ele levanta.

Me levanto devagar e seguimos para a porta da loja. Suas mãos vão para a minhas costas me deixando tensa por inteiro.

Por favor, não me toque...

- Você continua com o cheiro de margaridas, ainda usa aquele sabonete?! - seu nariz toca o meu pescoço - incrível.

Por favor...

- Calma querida, não precisa ficar nervosa. Logo, logo você estára sentindo outra coisa. - seu sorriso malicioso surgi em seus lábios.

Sem perceber que já estamos perto do carro, ele abre a porta do carro e me sento no banco, tentando controlar minha respiração.

Deus me dê forças...

A Matadora de Aluguel Onde histórias criam vida. Descubra agora