Depois de derrotas em sua vida, Scarlett vira uma das melhores assassinas do México, porém ela recebe uma proposta para viajar à Nova York para trabalhar com um enorme mafioso.
Ela irá surpreender a todos com a sua sensualidade, poder e liderança...
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Voltamos da boate já faz horas e tudo o que tínhamos que fazer, já estava feito.
Minha paciência estava por um fio depois da teimosia de Jonathan na boate. Meu corpo ainda estava tenso e carregado de adrenalina, mas eu não conseguia dispensar uma bela noite de sono.
Eu só queria dormir para esquecer.
Desde que cheguei em casa eu estava arrumando minhas coisas para deitar, quando Victor termina seu turno para pode me irritar.
- Eu fiz o que você mandou. - respondo com tom frio. - Tirar Jonathan do nosso caminho.
Ele desencosta da porta e vem em minha direção com seus longos passos.
Desde que fui salva do incêndio, Victor tem tomado conta de mim, mas sei que faz por obrigação. Alguém que não conheço, comanda esse lugar que chamo de casa e principalmente em Victor.
Ele nunca parece se importar com as coisas. Consequências parece ser algo inexistente para ele. Mas eu sinto o seu desconforto quando estou perto. É como se eu tivesse atrapalhando sua vida sombria.
- Então não o matou... - Se aproxima e coloca a mão em meu queixo.
Tento me distanciar de seu toque, mas sua mão me aperta violentamente, mostrando a sua brutalidade.
- Eu acho que você não entendeu quando eu disse que não aceito erros, Scarlett.
Sua voz é de pura ameaça, mas nenhuma de suas palavras me deixam com medo.
Estou cansada de todos quererem mandar em mim. Eu quero ser livre, me libertar dessa prisão.
Sei que não é possível sair dessa vida, mas isso me deixa com tanta coragem a ponto de não me importar com nada.
- Não sou sua cadela. - respondo, bufando de raiva.
- Não, não é. Mas eu tenho que te mostrar quem manda aqui.
Victor injeta em meu pescoço, com rapidez uma droga que no começo me deixa com mais raiva. Começo a me debater, na tentativa de retirar seus braços que me cercavam, mas final a droga toma conta do meu corpo, tirando o controle que tenho.
Filho da mãe...
(...)
Meu rosto doi como se alguém tivesse batido em mim. Sinto as barras de ferro da cadeira prendendo todo o meu corpo, e no exato momento identifico o lugar que estou.
Abro meus olhos que reclamam por conta da forte luz e tento me recompor da tontura.
- Finalmente a princesa acordou. - debocha uma voz desconhecida.
