Sob o Mesmo Luar | Trilogia Salva-me (Livro 1)

Capítulo 5

Sem Revisão!
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— Vai me visitar Luna,por favor. Uma pela outra sempre,não esqueça. - fala Jessy,me abraçando na despedida.

— Eu vou sim.

— Assim que possível e der certo,lhe dou o endereço. Onde você está morando?

— Então…

— Na minha casa. É na entrada da Rocinha. Venha nos visitar Jéssica,será muito bem vinda. Na maior parte do tempo,Luna fica sozinha em casa mesmo. - fala Agostina.

— Rocinha? Aquela Rocinha... - pergunta Jéssica,arregalando os olhos.

— É Jéssica. A mesma Rocinha.

— “Deus escreve certo por linhas tortas…” - sussurra Jéssica,sorrindo.

— O que quer dizer com isso Jéssica? - pergunto.

— Com certeza vou visitá-la Agostina. Ouvi falar de lá. - diz,sorrindo.

— Que bom. Luna,nosso táxi chegou. - fala Agostina.

— Teria coragem de voltar para lá depois de tudo aquilo? - pergunto a Jéssica que sorri.

— Claro. Luna,somos pessoas diferentes.

— Você quase morreu! - digo, exasperada.

— Eu sei. Mas agora temos outra vida Luna. Essa é uma nova fase e temos que aproveitá-la. Não sei o motivo,mas Deus nos deu uma chance diferente,uma nova tentativa de fazermos diferente. E devemos aproveitar o máximo minha amiga.

Olho para a mesma que sorria para mim. Ela pega minhas mãos na sua.

— Lembra daquela fé inabalável que as irmãs nos ensinaram a ter e nas palavras delas? Deus tem um propósito na nossa vida que jamais imaginamos. Ele sempre sabe o que faz.

— Tem razão Jessy. Essa é mais uma missão. Deus tem um propósito para nós é por mais que não compreendemos seus planos,sabemos que é o melhor. - falo sorrindo e nos abraçamos.

— Vou visitá-la.

— Já estou com saudades. - falo.

— Não quer ir conosco Jéssica? - pergunta Agostina,ao lado do táxi.

— Agora ela irá ajeitar a vida dela. Mas durante a semana ela vai senhora. - diz a mãe de Jéssica,que falava pela primeira vez.

— Amo você. - falo.

— Também minha melhor. - responde e nos separamos. Entro no táxi e acenando,o carro da partida.

— Então você é amiga da neta de Francesca?

— Eu não sabia que era neta dela. Eu e Jéssica éramos as meninas mais novas do convento e logo nos tornamos amigas.

— Fico feliz. Agora já tem alguém para sair, conversar…

— Não é tão simples assim…

— É sim. É só você pegar um táxi e vir para a casa dela ou levá-la lá para casa. - fala Agostina.

— Ela pode ir lá?

— Menina,mas é claro. A casa também é sua.

E em lágrimas,a abraço,que ri.

— Sei que é muitas mudanças em pouco tempo Luna,mas está na hora de ver onde chegou. É uma vida nova menina, acredite.

Levanto e me viro para ela.