Sem Revisão!
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Lágrimas livremente deslizam pelo meu rosto e eu já não conseguia pensar em mais nada.
Meu pai... estava morto.
Com seu corpo ainda em meus braços, começo a acariciar seus longos cabelos.
Não queria acreditar...
Não podia ser assim...
— P-Papai, por favor, reaja! Eu imploro! – em súplica, começo a balançar seu corpo pesado em meus braços.
Não podia perdê-lo. Ele não.
Não agora.
— Inferno! Maldição! – olho para o lado e vejo Terror praguejar em lágrimas, passando as mãos pelos cabelos.
— L-Luna...
— P-por favor, m-me deixe Marckus. – falo com a voz sôfrega e sinto seus braços me rodearem.
E ouço um soluço escapar do homem ao meu lado: Zero.
— E-Eu não posso perdê-lo. Não posso. – falo.
Não conseguia parar as lágrimas.
— Não posso dizer adeus quando acabei de encontrá-lo. – continuo e Zero beija meus cabelos.
Ele era meu pai. Meu único laço de parentesco. Uma parte de mim.
Aquele que apareceu quando eu achava que não tinha mais ninguém.
Que, a cada dia, tentava recuperar o tempo que perdemos, sendo o pai superprotetor e avô babão.
Avô...
Ele não conheceria o neto.
Não o veria crescer.
Não o ensinaria a correr, nem encobriria suas bagunças.
Levo minhas mãos ao meu ventre.
"esse bebê com certeza é um DeLa Vega."
O orgulho em sua voz quando falávamos sobre a gravidez.
"Fico feliz em saber que vou ter a chance de conhecer meu neto"
Ele não teria. Não estaria aqui.
Lágrimas deslizavam incessantemente pelo meu rosto e eu já não era capaz de abafar os soluços.
Ele... se foi.
Ouço um estrondo na porta de entrada da casa que chama a atenção de todos, nos levando a encarar os homens que por ela passam. Homens grandes e fortemente armados invadam a cabana de madeira e já era possível ouvir o barulho da sirene lá fora. Lash olha para o corpo em meus braços e olha em nossos olhos.
Ele buscava a confirmação.
E eu apenas assinto com a cabeça, em sinal de confirmação.
E, imediatamente, ele vai ao chão, caindo de joelhos, e todos os outros homens fazem o mesmo, seguindo seus movimentos.
Eram os homens do meu pai.
Vulneráveis e caídos diante dele, totalmente abalados, e em olhos lacrimejantes.
Vejo Terror também se ajoelhar, em lágrimas.
— PARADOS! NINGUÉM SE MEXE! – vejo os policiais invadirem a casa e param com as armas apontadas para todos nós.
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Sob o Mesmo Luar | Trilogia Salva-me (Livro 1)
Romance"Quem come do fruto proibido, jamais será perdoado?" Luna de Souza, uma garota alegre que só via o melhor nas pessoas. Foi enviada ainda criança para ser criada em um convento, após seus pais morrerem em um trágico acidente de carro na qual ela sai...