Capítulo 41

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Sem Revisão!

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— Vai garota, andando. – fala Jack, com a arma apontada na minha cabeça.

— Você não...

— Eu até presto minhas contas com Sara depois, mas sim, sou capaz de lhe acertar um tiro no meio da testa, então, é melhor andar.

Estávamos em meio ao deserto de Nevada, onde apenas o clima seco e uma pequena casa de madeira diante de um dos rochedos eram vista.

Então era ali que ela estava.

Ela esteve perto o tempo todo...

Cada instante, bem debaixo dos nossos narizes.

Enquanto buscávamos por ela em outros lugares.

Aqui, bem aqui, ela se escondia.

Jack abre a porta e me cutuca com a arma, ordenando que eu entre. Logo, ele fecha a porta atrás de nós.

— Eu nem acredito no que meus olhos estão vendo. – fala minha tia sorrindo. Ela usava saltos altos pretos e um vestido tubinho vermelho.

— Sara...

— Ah, não acredito que a essa altura do campeonato não me chamará mais de tia?! Adorava quando o fazia enquanto morava debaixo do meu teto na Rocinha. – fala ela, me olhando de cima a baixo.

— Consegui trazê-la tranquilamente e ninguém suspeitou. – fala Jack, abaixando a arma e indo ate o sofá.

— Que modos são esses não acha? Aceita um copo d'água minha querida? – oferece ela.

— Onde está a Jéssica? – pergunto.

— Para que a pressa? Temos tempo de sobra. Acho que agora é a hora da tão esperada conversinha que precisávamos ter...

— Quero ver a minha amiga.

Vejo irritação tomar suas feições.

— Vai vê-la miserável, mas não agora. Acho melhor você se sentar naquela cadeira e me ouvir. – rosna ela e eu respiro fundo, fazendo o que me foi mandado.

Eu temia a ela e tudo o que ela era capaz.

Precisava manter Eu, meu filho e Jéssica seguros.

— Então, qual o sexo do novo mebro da família DeLa Vegga?

— Ainda não sabemos. – falo.

— Essa família é cheia de surpresas. Mas conte-me, como tem sido sua vida? Garanto que um conto de fadas, não é mesmo?! – pergunta ela, me encarando.

— O que você quer? – questiono-a.

— Apenas terminar o que já teria acabado a vinte anos atrás.

— Não se arrepende de tudo o que fez?

— De matar a Rebeca? Nem um pouco.

Como ela consegue?

Por quê?

— Como você...

— Todos que entram no meu caminho levam o fim que merece e nisso inclui Rebeca, Íris, Jonas, a sua amiguinha...

— Espera, Íris...

— A mandei pro inferno quando entreguei-a como X-9 no morro.

Olho-a incrédula.

Sob o Mesmo Luar | Trilogia Salva-me  (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora