Sob o Mesmo Luar | Trilogia Salva-me (Livro 1)

Capítulo 22

Sem Revisão!
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— Zero...

— Eu quero sair dessa merda!

— Precisa se recuperar antes. Para isso, precisa permanecer no hospital.

— Mas não sou nenhum inválido cacete! - fala,bufando.

Reviro os olhos.

— Marckus Bonifácio, só abra a boca. - falo e o mesmo me olha de soslaio.

— A senhorita deveria se preocupar mais com você.

— Não quando você foi baleado e está em um hospital. Precisa se recuperar logo. Até porque, Jéssica está cobrando a sua presença na festa dela.

— Por que a minha presença?

— Porque ela sabe que você mexe comigo e não vou conseguir ir festejar sabendo que está em um hospital. - afirmo.

— Pode parar com isso Luna. É sua amiga muito antes de mim.

— Eu sei, só...

— Vá,comemore,festeje. É que dia mesmo?

— Amanhã.

— Você esteve comigo durante toda a semana e sabe que já estou bem e logo serei liberado.

— Mas eu...

— Ou a senhorita vai ou a senhorita vai.

— Ah,não estou tão animada. Ela está ficando louca por ser amanhã mesmo e ainda não ter decidido o vestido. - falo,dando uma risadinha.

— Louca eu acredito que ela já seja.

— Agora para de tentar mudar de assunto e abra a boca. - falo, erguendo a colher de comida e vejo irritação cobrir seus olhos.

— Que inferno! - grita abrindo a boca. Levo a colher de comida até ele,que mastiga irritado.

— Viu,não doeu. - falo e ele me olha com raiva.

Melhor eu me calar...

— Faço questão de ter a honra de assistir a troca das fraldas desse bebê. - provoca Terror,encostando no batente do quarto.

— Vá para o quinto dos infernos seu maldito! - berra Zero.

— Já comprei a passagem meu caro amigo.

— Então some de uma vez.

— Cara,se eu soubesse tinha lhe trago um babador. - fala Terror,ainda provocando.

— Se meu braço não estivesse fodido e minha mulher não estivesse aqui eu juro que te acertaria.

— Nós dois sabemos que seu braço não interfere nisso. Você é capaz de atirar até com a boca. No entanto,para isso você precisaria de uma arma,o que não é seu caso. - fala Terror, provocativo.

— Nunca me subestime. - rebate Zero,com um sorriso diabólico no rosto.

Eu e Terror nos entreolhamos surpresos e o encaramos.

— Tá brincando não é? - pergunto.

— Ainda estou com fome. - fala Zero,mudando de assunto e abrindo a boca enquanto eu levo mais comida a ele.

Zero continuava a encarar Terror com um sorriso e o mesmo o olhava ainda surpreso.

— Só está tentando colocar medo não é? - questiona Terror.

— Tire suas próprias conclusões. - fala Zero,se encostando no travesseiro.

— Preciso falar com você. - fala Terror,respirando fundo.