Sem Revisão!
**— Luna,não esqueça do meu aniversário sábado hein.
— Não esquece hein Luna,ou nem eu serei capaz de te defender da “ Fúria da Jéssica”. - brinca Léo.
— Você não se dá muito bem com a palavra fúria não é Léo? Até porque conheceu o senhor raivoso pessoalmente. - rebate Jéssica.
— Chega os dois. Não vou esquecer e sábado estarei na festa. E Léo,obrigada pela carona. Agora preciso ir para casa porque os dois já deviam estar na faculdade. - falo,saindo do carro e caminhando pela comunidade.
— Te amo Luna! E se ver algum imbecil por aí,finge demência! - ouço a voz de Jéssica gritando ao longe.
— Jéssica,pelo amor,vamos embora. - ouço Léo,seguido do som do acelerador do carro.
Balanço a cabeça em negação.
Completamente louca.
E logo,a simples casa na entrada da comunidade estava lotada de homens armados,que pareciam temerosos.
— Quero que saíam agora da porta da minha casa. Eu não tô devendo ninguém e não estava em casa. Quero sossego. - vejo Agostina na porta com uma vassoura em mãos.
— Oh dona, só estamos cumprindo ordens. - fala um deles.
— Eu não quero saber. Fora da porta da minha casa. - fala, ameaçando levantar a vassoura.
— Agostina? - falo,chamando a atenção da mesma que larga a vassoura e me encara emocionada.
— Menina! - fala e corro até ela,a abraçando apertado.
— Que saudades da senhora. - falo,fungando.
— Eu também minha menina. Eu também estava! Acredito que temos muito o que conversar mocinha.
— É,temos. - falo, cabisbaixa.
— Então vai entrando, só vou limpar a porta. SAIAM DAQUI SEUS MOLEQUES. - fala,ameaçando-os com a vassoura.
— Agostina,se acalma o que houve?
— Eu não sei,mas desde ontem que esses meninos apareceram na porta e não querem sair. “Ordens” do chefe.
— O chefe nos ordenou que não saíssemos daqui.
— E quem é seu chefe?
— Terror. Mas o cara sinistro que anda com ele que ordenou pela primeira vez. “Cê” é louco tio que eu vou enfrentar um homem daquele tamanho. - fala um dos caras.
Zero…
— Esse moleque tá achando que manda demais não? Quem colocou esse Terror no poder? - fala Agostina,ainda irritada.
— Olha, façamos assim. Para que ninguém saia prejudicado vocês ficam aqui. Agostina,vamos entrar e fingir que não está acontecendo nada. - falo,eles concordam e eu e Agostina entramos.
— Eu não concordei, só entrei porque você falou e eu gosto de você menina. Mas não vai ficar marmanjo na minha porta não. Não foi isso que combinei com ele. - Sussurra por fim.
— Combinou com quem?
— Ninguém. Mas vamos ao assunto. O que aconteceu por aqui enquanto estive fora? Porque cheguei de viagem e encontrei a casa vazia.
— Eu passava os fins de semana com a Jéssica.
— E fez bem. Melhor do que aturar aquela mulher.
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Sob o Mesmo Luar | Trilogia Salva-me (Livro 1)
Roman d'amour"Quem come do fruto proibido, jamais será perdoado?" Luna de Souza, uma garota alegre que só via o melhor nas pessoas. Foi enviada ainda criança para ser criada em um convento, após seus pais morrerem em um trágico acidente de carro na qual ela sai...