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É um ano que novo que está por vir. Estes textos se tornam difíceis, pois o tudo muda em um ano, e o nada, por (in)conveniência, também o faz. Em consonância a isso, conhecem eles o melhor das piores existências.

Como diria uma deles, universos. Tantos infinitos universos, que os fazem crer no real e irreal. Dizem eles que é o mais próximo que chegam da magia. Mesmo com a excitação do desconhecido, cultivam eles velhas relações, fixas de tal modo a se tornarem componentes da alma. 

Amam e odeiam junto a eles. Aquele complexo mistério de se sentir parte de algo. Uma corrente de mãos invisíveis que se apoiam, em meio ao todo ruim que os rodeia. Mentes entrelaçadas, como numa confusão artística de tons e traços. Que as relações tenham se tornado agregados de amor ira loucura e vida, como queridos livros, empoleirados numa estante qualquer.

Neste ano, em que viram, em meio a tanta merda, pessoas lutando, lutando para mudar melhorar e sentir, sabem eles, então, que existe. Aquela chama, pequena, mas constante, que os maravilha com seu movimento intenso e crepitante.

Dentro deles, este algo maior e flamejante, que os chama pelo nome, mesmo alojada numa pequena caixa de conveniências sociais e históricas. Alguém pede que permitam a si mesmos enxergar, não ver, enxergar o que precisa ser mudado melhorado e sentido. Que se preparem. Irão chacoalhar o mundo.

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