Pessoas são mais do que pensamos achamos e concluímos. Como se houvesse, impregnada na alma, uma biblioteca de frascos cristalinos e instáveis, que provocam dores sutis e amores ácidos àqueles que arriscam visitá-la. Porquê as trancamos e guardamos no mais profundo dos abismos, eu não sei, talvez a história nos mostre as consequências da intensidade humana. Ando flutuando, apreciando os detalhes, sozinha e lúcida, "fodida mas sagrada", como espera o poeta. O poeta há de elucidar minhas veias, bem como são, ansiando por conexão. Aqueles que não aspiram falsa sobriedade entoam: "Que fiquemos bêbados de amor e entremos em coma pela paixão crepitante de nossos universos".
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PoetryTextos desocupados de dores com sabor de açúcar, amores ácidos e borboletas amarelas.