Hiraeth. Sempre é verdade. Em meio às palavras que resgatam da tirania do sentir, doeram estas ao serem proferidas pelo escracho da alma atordoada. É o orgulho em não dizer arrependimentos acumulados na prateleira como velhos livros empoeirados. Atitudes tomadas em vão; despejadas à luz do meio dia. Recortes desfalcados do falso gostar. Borboletas que seguem o caminho daqueles que as contemplam como arte em vida. Caminhando para pensar para não enlouquecer. Para chorar sozinho sem ser visto para desabar e suportar os outros daqueles dias iguais. Paulo Freire sempre disse que somos seres autônomos e com um acervo próprio, um conhecimento de fora das aulas de física, um conhecimento subjetivo e ingênuo. Talvez desta genuidade eu me aproprie para repensar o quê sou enquanto artista enquanto ser humano enquanto merda alguma. Desta me aproprio para os lamentos do esquecimento.
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Y
ŞiirTextos desocupados de dores com sabor de açúcar, amores ácidos e borboletas amarelas.