Emprego

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Pov*Lauren

Hoje era segunda e nós levantamos cedo para ir para o museu, eu iria aparecer lá com a desculpa de que eu morava no Egito e que tinha me mudado pra cá, eles não me conhecem, porém sabem que Lauren Jauregui é a chefe deles, eu iria arrumar emprego para as meninas e pro Faraó. Camila vai ser minha secretária,  Normani vai ser a secretária de Dinah que é minha braço direito na empresa e o Faraó Quéops vai ser o único que não vai trabalhar no escritório, ele vai liderar os historiadores que explicam cada  artefato do museu. Lá funciona assim o andar de baixo é o museu é o andar de cima é o escritório.

- Vamos? - perguntei com entusiasmo, olhando para eles.

- Vamos - responderam em uníssono.

Partimos todos no meu carro, aproveitando o calor do sol matinal que inundava o interior do veículo. Chegamos ao museu e seguimos diretamente para o andar de cima.

- E agora, como vai ser? - indagou Dinah, com uma expressão de expectativa.

- Normani, vai ser a sua secretária. O Quéops vai liderar os historiadores no andar de baixo, afinal, ele conhece melhor que nós os segredos das relíquias do antigo Egito. E Camila, você será minha secretária - expliquei

- Tudo bem, então vamos lá, Normani. Nossa sala fica logo aqui ao lado. E Tio Quéops, venha comigo que vou te apresentar a todos! - disse Dinah, conduzindo-os.

- Não tinha outro emprego pra mim, não é? - questionou.

- Na verdade, tinha sim, mas... olha pelo lado positivo, podemos aproveitar vários momentos durante o dia para uma rapidinha. - repliquei, tentando.

Ela riu, mas logo sua expressão tornou-se séria.

- Entendi. Mas não se preocupe, aquilo não vai se repetir - afirmou, com firmeza. E suspirei, sabendo que não adiantava discutir.

- Se você diz. Agora, venha cá que vou te explicar o que precisamos fazer - convidei, indicando a cadeira à minha frente enquanto me acomodava na minha mesa.

- Fala logo! - ela disse, cruzando os braços com impaciência e eu revirei os olhos.

- Não revire os olhos para mim! - ela retrucou, sua expressão séria evidenciando a irritação que transbordava.

- Como quiser! - respondi com um leve sorriso,

Rapidamente, mergulhei na explicação do que precisava ser feito, delineando cada detalhe com precisão.

Após algumas horas de trabalho intenso, decidimos fazer ir almoçar. Saímos do escritório, ainda imersos em discussões e planos, e nos dirigimos a um restaurante próximo, onde poderíamos recarregar as energias e relaxar. E depois, finalmente, voltamos para casa.

- Estou morto, aqueles historiadores não sabiam nada direito! - disse o faraó, visivelmente cansado, eu sorri, reconhecendo a frustração em seu tom de voz.

- Até que foi fácil - Normani disse, com um leve suspiro de alívio, enquanto se recostava na cadeira.

- Também achei! - Karla disse, dando de ombros, seus olhos expressando um misto de descontração e contentamento.

- Isso é porque só trabalhamos de segunda a sexta até a hora do almoço. Imagina se ficássemos o dia todo como eles... - comentei, sorrindo, enquanto refletíamos sobre a relativa facilidade da nossa rotina em comparação com a dedicação integral dos historiadores.

- Nosso salário é bom! - Normani disse, sorrindo, e eu sorri.

- Eu que pago! - eu disse, rindo, provocando risos entre nós.

 Múmia- CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora