Tudo tem um preço

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Pov*Lauren

- Eu te amo! - sussurrei, sentindo meu coração apertado, antes de envolver Camila em um beijo cheio de desespero, tentando matar a saudade e a dor que eu estava sentindo no peito.

- Eu também! - ela murmurou com dificuldade, seu rosto contorcido pela dor.

- Camz? Está tudo bem? - minha voz tremia enquanto eu buscava desesperadamente por algum sinal de conforto em seus olhos.

- Estou sentindo minha visão turva, estou com dor, e meu braço está inchado. - sua voz era fraca, mas cada palavra cortava meu coração como uma lâmina afiada.

As manchas arroxeadas e o sangramento pelo nariz e boca transformaram seu rosto em uma imagem de terror.

- Camz! Me explica o que aconteceu! - minhas mãos tremiam enquanto eu tentava manter a calma.

- É veneno! Normani? - sua voz ecoou pelo ar, misturada com uma pitada de surpresa e desespero.

- Camila? - Normani chegou correndo, seus olhos se arregalaram ao ver o estado de Camila.

- Cobra! - sua voz era um sussurro frágil enquanto seu corpo se curvava em agonia, e eu me sentei ao seu lado, sentindo meu mundo desmoronar ao redor de mim.

- Camila! - minhas lágrimas caíam livremente enquanto eu a segurava com força, como se pudesse protegê-la.

- Explique! - a voz de Normani estava carregada de preocupação e urgência.

- Tinha veneno na espada! - as palavras de Camila eram como punhais em meu coração já dilacerado, e eu solucei.

- Como? - minha voz saiu como um gemido, implorando por uma resposta.

- Ela trapaceou, amor! - a voz de Camila era calma, mas havia uma tempestade de emoções em seus olhos, enquanto uma única lágrima escorria por sua bochecha, testemunha silenciosa de sua dor e coragem.

- Se cure! Agora! - minha voz ecoou pelo ambiente, carregada de desespero e urgência.

- Eu não posso. - sua voz era um sussurro fraco enquanto ela lutava contra a dor que a consumia, seus olhos se fecharam por um breve momento, como se buscasse forças.

- FAÇAM ALGUMA COISA!!! POR FAVOR!! - eu grito

- Amor, a bebê, fique calma! - seus lábios tremiam ao proferir essas palavras, tentando me tranquilizar.

- Calma o caralho! Se cure agora, Karla! - minha voz soava áspera, carregada de raiva e desespero, enquanto eu lutava contra o medo que me consumia.

- Esse é o preço... - suas palavras foram um sussurro, carregadas de resignação e dor.

- O que? - minha voz saiu em um soluço, implorando por uma explicação.

- Eu não posso me curar com magia. - ela disse entre gemidos, seu rosto contorcido em agonia, e eu senti meu coração se despedaçar diante da revelação.

- Chame um médico! - meu grito desesperado ecoou pelo salão.

- Não temos tempo! - sua voz era um sussurro fraco, quase inaudível, enquanto ela lutava contra a escuridão que ameaçava consumi-la.

- Temos sim! Vai logo, Normani, parece songa, você é feiticeira mesmo?! - minhas palavras saíram em um frenesi de desespero.

- Amor, não há tempo, nós egípcios somos espertos! Eu deveria ter tomado cuidado! - seu olhar era uma mistura de tristeza e resignação, enquanto ela se desculpava por não ter previsto essa tragédia.

 Múmia- CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora