Mama

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Pov*Camila

Já faziam alguns minutos que eu tinha acordado e estava desfrutando de um momento especial, conversando com a bebê enquanto fazia um leve carinho na barriga de Lauren. A luz suave do quarto criava uma atmosfera tranquila e acolhedora.

- Sua outra mamãe é doida, né filha? - eu disse, sorrindo, enquanto sentia os movimentos suaves da barriga dela.

- Sim, mama!

E lá estava ela, minha pequena, já respondendo às minhas conversas. Sorri, dando outro beijinho em sua casinha, sentindo-me mais conectada a ela a cada momento.

- Temos que dar um nome para você... - eu disse, deixando minha mente viajar entre as possibilidades.

- Escolhe um bem bonito.

- Pode deixar, princesa! - eu disse, sorrindo, sentindo um vínculo especial se formar entre nós. Logo depois, senti Lauren se mexer, procurando por mim.

- Camz? - ela chamou, ainda sonolenta.

- Oi Lolo! - respondi, sorrindo, enquanto observava-a com os olhos ainda fechados.

- A neném está com vontade de comer pipoca com Nutella! - ela disse, com uma expressão manhosa, e eu não pude conter o riso.

- Que mentira! Eu não pedi isso, não, mamãe

- Mentirosa! Nossa filha acabou de me falar que não quer! - eu disse, e ela arregalou os olhos, surpresa.

- Mas eu quero, Camz! Ainda não entendo por que eu não escuto ela! - ela disse, manhosa, e eu sorri.

- Talvez seja porque sou eu quem tem poderes aqui... - provoquei, e ela bufou, fingindo indignação.

- Vou tomar banho! Antes que fique atrasada para o trabalho! - ela disse, levantando-se e seguindo para o banheiro.

Alguns minutos depois, ela saiu, e eu entrei para fazer minha higiene e tomar um banho rápido. Ao sair, vesti uma roupa formal e fui para a cozinha, onde encontrei Lauren e o Tio Quéops tomando café. Juntei-me a eles e, em seguida, nos encaminhamos para o trabalho.

- Camz? - ela chamou de sua mesa, e eu a olhei, curiosa.

- Sim? - respondi, atenta.

- Pode me arrumar jiló cozido? - ela perguntou, fazendo uma carinha pidona, e eu arregalei os olhos, sem entender.

- Tá doida, Lauren? Quer que eu cozinhe o Jiló? Por quê? Ele nem dá trabalho. Se quiser um cachorro-quente, eu compro, mas não faz isso com o Jiló não!  - eu disse, desesperada, e ela gargalhou, me deixando confusa.

- Não é desse jiló que estou falando, amor. Estou falando do vegetal - ela disse, sorrindo, e eu suspirei aliviada.

- Você me assustou, Lauren - eu disse, e ela se levantou e veio até minha mesa, me abraçando.

- Pode fazer isso por mim? - ela perguntou, e eu assenti.

- Tudo que você quiser! - eu disse, e logo fui até o restaurante que tinha aqui no museu mesmo. Peguei um prato e fui para o banheiro, entrei em uma cabine e fechei os olhos.

Concentrei-me bastante e imaginei vários jilós (vegetais) cozidos. Logo senti meus poderes e a onda de energia. Quando abri os olhos, o prato estava cheio deles. Sorri com isso e logo saí da cabine do banheiro com o prato cheio nas mãos.

- Mama! Tem um moço dando em cima da mamãe!

- Você pode ser minha... posso te oferecer o que quiser! O que me diz? - o velho disse, sorrindo, e eu fechei a cara.

- Eu já disse, senhor! Eu tenho namorada! Não estou interessada, obrigada! - Lauren disse, sem paciência.

- Com licença! Amor, desculpa a demora, aqui estão seus jilós! - eu disse, fuzilando o velho, e ele engoliu em seco.

- Muito obrigada, amor! Mais alguma coisa, senhor? - ela perguntou, olhando para o velho malcheiroso.

- Não! Até mais, senhorita Jauregui! - ele disse.

- Eu o acompanho até a porta! - eu disse, sorrindo falsamente, e ele assentiu.

- Olha aqui, seu fedorento! Se você não parar de dar em cima da minha mulher, eu vou te transformar em um mosquito de banheiro! - eu perguntei, brava, assim que saímos da sala, e ele assentiu, com os olhos arregalados.

- Entendido! Mil perdões, senhorita! - ele disse e logo saiu correndo, babaca.

- Está tudo bem, amor? - ela perguntou quando retornei, e eu sorri, assentindo.

- Está sim, amor. Como está seu 'almoço'? - eu perguntei.

- Esse não é meu almoço, é só um tira-gosto, e a propósito está maravilhoso! - ela disse, sorrindo, e eu me aproximei dela, que estava sentada com as pernas esticadas no sofá. Ajoelhei-me, ficando de cara com sua barriga, e sussurrei:

- Obrigada, meu amor! - eu disse baixo, e logo comecei a fazer pequenos carinhos em sua barriga.

- Amor? Que nome daremos a ela? - ela perguntou, referindo-se à bebê.

- Não sei, tinha pensado em fazer uma mistura, um nome comum e um nome com descendência egípcia. O que acha? - eu perguntei, e ela sorriu.

- Acho perfeito! - ela disse, e foi minha vez de sorrir.

- Escolha um nome atual, que eu vou escolher um nome com descendência egípcia. Se combinar a junção deles, esse será o nome de nossa princesa! - eu disse, animada.

- Combinado! Mas não me vem com nome estranho, que nem Jiló  - ela disse, rindo.

- Pensei que você tinha gostado! - eu disse, desanimada.

- E eu gostei, só que nossa filha tem que ter um nome bonito, né! - ela disse, e eu assenti.

- Vai ser bonito, eu prometo! Agora vamos para casa, já deu o horário! - eu disse, e ela assentiu, levantando-se com o prato já vazio.

- Vamos! Ainda quero passar no shopping para olhar algumas coisas para nossa princesa, e depois almoçar. Estou com fome! - ela disse, e eu ri.

- Você come muito! rahma !!!- eu disse incrédula.
      
(Tradução: Misericórdia)

- Não sei do que você está reclamando, você come tanto que parece uma pedreira! - ela disse, e eu arregalei os olhos.

- Não vou falar nada. Vamos logo! - eu disse.

Logo, fomos para o shopping e compramos várias coisas para o bebê: móveis, roupinhas, sapatinhos, lacinhos e até um All Star. Depois disso, almoçamos em um restaurante italiano e fomos para casa.

- Ah, estou louca para os móveis que compramos chegarem! - ela disse animada, e eu assenti.

- Eu também, o quarto dela vai ficar tão lindo! - eu disse, suspirando.

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Obs: Eu espero que vocês tenham gostado dêem ESTRELINHAS

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 Múmia- CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora