괜찮아

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KC - 18

O último dia de embarque passou rápido. Contudo, passamos o fim da tarde muito próximas, conversando sobre nossas experiências, expectativas para o futuro e nossos planos para ninguém descobrir de nosso caso e acabar nos separando. Num piscar de olhos, já nos encontrávamos descendo do navio. Iria sentir saudades, e guardar boas memórias da viagem.

Segurava o braço da princesa, enquanto riamos ao descer a rampa. Logo avistamos Wendy, completamente animada, abanando o chapéu de um lado ao outro. Comecei a rir com a cena. Jimin estava logo ao seu lado, os braços cruzados e um sorriso fraco no rosto de porcelana. Jimin era realmente muito bonito. Parecia um anjo. Um ser de outro mundo. E seus cabelos ruivos combinava tanto com seu tom de pele. Ele era apreciável de todos as formas.

Nos afastamos para cumprimentar nossos amigos. Fiz uma reverência para Jimin e Wendy. No entanto, ambos me abraçaram, como se fosse um amigo muito íntimo. Mesmo que tenha me declarado para a princesa – e ela correspondido – ainda era sua camareira e criada. Ao menos que sua palavra seja o contrário. Nós conversamos sobre esse assunto, e chegamos na conclusão de continuar sendo sua camareira. Por motivos de não nos seperar.

— Como foi a viagem? Vocês se divertiram? – Wendy perguntou, com sua perspectiva animação.

— Decerto que sim. – Joy afirmou, me olhando de soslaio. – A srta. Yerim amou a navegação. Foi ótimo. Passamos esse dois dias maravilhosamente bem. É inesquecível.

— Claro. – Jimin murmurou, rindo sarcasticamente. Ele percebeu as olhadas de Joy enquanto explicava a nossa viagem. – Vocês devem estar exaustas.

— Sr. Jimin está absolutamente certíssimo! – Wendy deu umas palmadinhas, agarrando o braço de Joy. – Vamos, a carruagem nos aguarda.

Vi Joy sendo arrastada por sua amiga. Observei tudo com um sorriso. Wendy era incrível. Sua animação sempre presente.

— Quer me dizer algo? – perguntou sugestivo.

— Ora... Claro que não, sr. Jimin. Por quê acha tal? – gaguejei nervosa.

— Vi a forma que você e minha irmã está. Principalmente, minha querida Joy. – começou, enquanto andávamos até a carruagem. – Jamais á vi tão feliz quanto hoje! É esplêndido! Diga-me, vocês...

— Não! Por deus, sr. Jimin! Jamais faríamos isso! O que o senhor está insinuando? Sou a camareira e jamais faria o que o senhor insinuou com a princesa.

Respondo afobada. Totalmente assustada. Ele não poderia saber. Ninguém poderia. Mesmo que eu soubesse dele. Era algo íntimo nosso. E prometemos nunca contar para alguém. Nunca! Jamais!

Agarrei meu vestido, entrando na carruagem. Sentei de frente para princesa, encarando seu rostinho cansado. Ela realmente estava cansada. Queria poder passar a noite toda ao lado dela. Ouvia a conversa ao fundo, Wendy não parava de falar nenhum instante. Porém, meus pensamentos estavam voltados a mulher dos meus sonhos. A mulher que sempre toma conta de meus pensamentos! Joy é tão linda, que poderia infartar com toda sua beleza e sensualidade. Ela ofuscava qualquer tipo de beleza a sua volta. Sempre mais radiante.

Estava nas nuvens!

É inacreditável que tenhamos uma noite tão boa. Que tenhamos ficado juntas e declarado nossos sentimentos. Eu agradeceria todos os dias por essa viagem. Nós podíamos ficar em nosso mundo por dois dias. Podemos apreciar uma a outra por único dois dias. Eu gostaria de ter mais desses dois dias. Ou... muitos dias

Estava no jardim, sentindo a brisa do ar fresco, enquanto Wendy ficava no quarto conversando com Joy. Na hora do jantar resisti a insistência de Sooyoung para jantar com eles. Contudo, não podia fazer tal. Era criada, e todos os criados devem comer depois e na cozinha. As vezes a princesa era um tanto complicada para entender essas coisas. No entanto, sabia que Joy tinha pensamentos diferentes em relação a isso. Mas, ponderei que ela fazia isso justamente, e apenas, comigo por ela sentir atração por mim. Ela me amava, e queria o melhor de mim. Isso era evidente.

Senti alguém se aproximando timidamente, logo apertando meu ombro e pondo-se ao meu lado. Olhei para Wendy, rindo fraco para mesma. Começamos a fitar a lua cheia, iluminando boa parte do jardim.

— Joy adormeceu. Começou a contar sobre a viagem, todos os detalhes. – deu um ênfase em detalhes. – contudo, estava tão cansadinha que pediu para eu contar uma de minhas viagens para europa e adormeceu na metade.

Ela riu, apertando a blusa de frio contra o corpo. Fiquemos um tempo em silêncio. Não sabia o que exatamente fazer, ou o que conversar com ela. Não dava toda minha confiança a Wendy. Em outro momento, escutei a conversa desagradável dela com a rainha.

— Joy é muito sonhadora. Porém, a rainha não dá a devida atenção para esses sonhos. – comentou. – Joy sempre pensa alto, e sempre tenta ser independente. Ela não gosta desse cargo que deram a ela, de princesa perfeita, que nunca erra, que sempre respeita as etiquetas sociais. É uma pessoa que tem sua própria conduta, sua própria crença e postura. Digna de toda honra e dignidade! Uma excelente princesa!

— De fato. Devo concordar com a senhorita. – respirei fundo. Era minha vez de dizer tudo que sentia, que achava de Joy. – eu a admiro. Sua personalidade é algo de se orgulhar, de inspiração! Ela é tão inexplicável... A forma que pensa é sensacional! É racional! Pensa com clareza, e não a si mesmo. Ela é perfeita em todos os requisitos.

— Você a estima.

Sua afirmação me surpreendeu. Olhei para ela e depois para minhas mãos. Não sabia ao certo o que responder.

— Não adianta esconder de mim. Meus olhos são observadores, e meus ouvidos apurados. – continuou. – Se negar-me tal, a senhorita realmente é uma farsa que não ama a princesa.

— Senhorita Wendy... Que forma é essa de ditar as coisas. – pisquei rapidamente. Tudo em mim tremendo. – é claro, como água, que a estimo demais. Tenho orgulho e respeito de ser camareira dela. Além de admirar sua postura na sociedade.

— Lhe compreendo. – disse, começando a andar em volta de mim. – Todavia, quero saber com clareza, mais do que essas palavras, se você sente algo á mais que estima por nossa realeza.

Fiquei estática. Olhava para Wendy e depois para meus pés. Não sabia aonde ela queria chegar, tampouco sua astúcia.

— Eu sei que tipo de ser ambas são.

;; kingdom come | joy+ri [red velvet]Onde histórias criam vida. Descubra agora