;; kingdom come | joy+ri [red velvet]

여자 방

KC - 26

Já era tarde, o tempo havia passado muito rápido. Sol aos poucos iam se escondendo, dando lugar a noite e o brilho da lua. Respirei fundo, tirando o suor de meu rosto. Observei Joy que não parecia, nem um pouco, cansada. Eu estava exausta, e necessitava de sua surpresa nesse momento. Colhi as uvas pensando a manhã e a tarde toda em sua surpresa. Não queria criar expectativas, mas todas que criei nos passeios que Joy me levou, foram superados! Eu queria que esse também fosse!

Depois de uma longa pausa, nós fomos nos trocar. Tivemos que usar os vestidos, muito quentes por sinal. No entanto, a tarde estava mais fresca que a manhã. Nós saímos da casinha, nos encontrando com Jongin. O rapaz, modesto, nos recebeu com um sorriso caloroso. A pele morena, reluzindo nos poucos raios de sol. Desejava que ele encontrasse a mulher certa. Jongin era um cavalheiro entanto. E muito modesto e nos tratava com muita humildade. Sem repugnância alguma.

Ele nos levou para um morro. Uma colina que dava para apreciar a paisagem de Daegu. Várias outras colinas extensas e altas. Suspirei contente. Fora a melhor surpresa que já recebera de Joy. Ela também respirou fundo, encantada com tal. Fechou os olhos, erguendo os braços e sentindo o vento forte lhe tocar. Eu o fiz também. Era tão refrescante e único. Era maravilhoso. Meu coração saltou de felicidade. Virei meu rosto, vendo um pano no gramado e mais algumas coisas. Joy havia feito um piquenique?

— Espero que apreenciem. – Jongin disse, chamando atenção de Joy. – Qualquer coisa, pode nos chamar. Meus criados estará próximo á disposição das senhoritas.

Joy anuiu, sorrindo. Beijou as mãos do rapaz, que se retirou rapidamente. Logo olhou para mim.

— Espero que goste. – Sorriu, pegando minha mão e me levando até o piquenique.

Tudo era perfeito. O lugar que ela escolhera, a comida e vários tipos de vinho. Como bem me lembro, Joy ama vinhos. Ela é amante da videira, e com certeza escolhera os melhores vinhos que já bebeu em toda sua vida. Ela começou, em silêncio, a cortar, em quadradinhos graciosos, o queijo. Queijos a quais ela havia me falado no navio. Encheu as duas taças de vinho. Sorri ao pegar o que ela me oferecia. Tive curiosidade de como fazia.

— Pretendo cultivar vinho. – comentou, pegando um petisco e me dando na boca. Aceitei de bom grado.

— Então, a senhorita quer ser uma vincultora? – perguntei, sendo óbvia.

— Decerto que sim. – ela murmurou, comendo queijos. – É tão relaxante colher as uvas, pisotear. Tirando o fato de quanto a fermentação está forte. Pode lhe causar mal estar, desmaios e acabar se afogando no vinho. Já ouvi histórias semelhantes a essa. Graças a Santíssima que Jongin nunca passou por isso. Seria trágico ver um de seus funcionários morrer no túnel.

— Há quanto tempo você conhece Jongin?

— Creio que desde que papai me trouxera aqui. Quando completei quinze anos. Papai sabia que era fascinada por vinhos. Sempre tive curiosidades. Jongin era mais velho que a mim três anos. Nesse tempo ele me explicara tudo sobre vincultura. A qual fiquei mais apaixonada. Insisti para papai começar uma, mas papai é que nem pedra. Você fala mas não lhe dá atenção. – soltou um suspiro frustrada. – Admito que Jongin flertava comigo. Foi o primeiro a saber do meu... do meu gosto. Graças aos céus que ele aceitou de bom grado. Tornou-se meu melhor amigo e confidente. Infelizmente, mora longe. – riu-se bebendo um longo gole de vinho.

Eu amava ouvir Joy contando suas experiências de vida. Eu queria saber mais desse fascino com vincultura.  Me aproximei dela, pegando mais vinho e despejando em sua taça. Ela riu, levando as mechas soltas de meu cabelo para trás. Deu-me uma beijoca demorada. Achei que iria para o céu naquele momento. Abri os olhos, sorrindo, acariciando sua pele macia.